NO FIM DA ESCURIDÃO...
Quando eu me vejo envolvida pelo caos e olho para bagunça e os escombros que me rodeiam. Instintivamente eu vou removendo o entulho ao meu redor e com as minhas mãos, vou limpando pouco a pouco a poeira que me impede de enxergar para além da tragédia que me rodeia.
Feito isso, na paisagem que se revela... eu consigo ver beleza.
Esse é o meu segredo! A minha força... minha leveza contida em um olhar que não se cansa, na verdade insiste. Em procurar, não importa a paisagem que se apresente, por um raio de luz que me conduza por entre as cortinas da escuridão. Até que findas, me revelem a beleza por trás da última nuvem de poeira.
Pois tudo tem começo, meio e fim. Até mesmo a tristeza...
“Essa é a sua parte mais nuclear, meu amor... A alegria de amar.” (VSH)
Nem sempre amar se dá na alegria ou na felicidade. Mas sem dúvidas nos faz, de alguma maneira, um alguém melhor.