A ENTERNECIDA LUCIDEZ

A magia da Poesia transparece nas ações de resguardo dos resquícios de humanidade, a tal ponto que consigamos acreditar que possamos atuar como rizomas no subsolo emocional do Outro.

É esse emaranhado de raízes que esconde o espelho das ações deletérias produzidas pela criatura humana. Até o ponto crucial em que este espelhar nos transforme em utilidade para a destemerária distribuição aos vulneráveis como um efetivo bem comunitário, em igual passo ao comer e beber saudáveis.

Mesmo que saibamos que a Poesia não se destina a interferir na realidade preexistente no mundo dos fatos, até que ponto a omissão fustiga o espiritual do observador, a ponto de obter do poeta-autor uma postura de ajuste e/ou respeito pela liberdade, equidade e justiça social?

MONCKS, Joaquim. O CAOS MORDE A PALAVRA. Obra inédita em livro, 2024. Revisado.

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