E A VIDA SEGUE
A vida segue...
O que haverá depois?
Ou "depois" também não passa d'uma "ilusão"?
Mas, se não for o que haverá do "outro lado" (além d'horizonte a que "penso que sei")?
Não sei se estou indo ou, na verdade, fugindo?
Ou mesmo se tendo escapar... de mim mesmo?
Sendo estes meus constantes pensamentos
O tempo é uma viva expansão em que n’ele todos estamos
E dele todos participam de sua mística
Como as notas musicais d'uma viva partitura
Oh! Se tudo haverá de acabar um dia, já que tudo se degrada, o que haverá
depois deste dia?
Ai! Mais uma vez este "depois"!
Gostaria muito de saber se há finalidade no que sempre [a mim] pergunto
Mas, às vezes, tenho medo de encontrar a resposta
E, assim, deixo de perguntar
Vivemos sem saber que vivemos
E os que lembram (ainda que raramente) qu'estão vivos não sabem o seu "porquê"
E somos ricos sem saber que somos
Temos [todos] sede do infinito
Sim, não há quem não tenha
Mas da verdade a se saber que nem todos [de tal verdade] sabem
E a vida segue
A emoção de viver está no prazer de se sentir vivo, e somente nest'hora
E não precisa ir para nenhum lugar para tal descobrir
É como o olhar d’uma criança a perceber tudo em sua volta
(A não deixar nada escapar)
E vê tudo com olhos da inocência, a não separar nada (do que vê)
Contudo, com o tempo, oh! que pena! acostumamos com tudo
E não mais sentimos a emoção com cois’alguma
(Com nada!)
O que haverá depois da viagem?
Meu Deus, será este "depois" a minha compulsão d'agora?
Por qu'ele tanto me persegue?
Ah! Melhor deixar pra lá!
A vida segue...
O que trazemos conosco são somente... ideias
E nenhuma "realmente" compreensível
E nenhuma analógica, já que não há nada para comparar [o que não sabemos]
Não temos conhecimento de nada do que não pode ser medido
Até porque o que temos são somente números e letras
Tempo a ser calculado por segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos...
Espaços que determinados são por milímetros, centímetros, metros, quilômetros...
E letras que apenas “simbolizam” o que também não sabemos
E nomeamos tudo, e damos rótulos para tudo, e identificamos, e conceituamos...
A ser tudo o que [aqui] fazemos
E, não raro, até “adoramos” tantos nomes (que talvez nem sejam seus nomes)
E alguns buscam “explicações” para o que não sabem e nunca irão saber
Verdades percebidas pela inteligência que maculada [esta] foi com o tempo
não podem ser vistas
Já que escolhemos o que queremos ver
E, na maioria das vezes, não é... a “verdade”
Preferimos as ilusões
A serem nossos "narcóticos"
Tentei encontrar Deus nas religiões
Mas, não O encontrei
A não ser um deus moral que não me deixa ser livre para fazer o qu’eu
quero e gosto
Já que o que tanto quero e gosto é por qualquer religião classificado como “pecado”!
E assim, o deus (com “d” minúsculo mesmo) é um deus contrário de mim
E o deus das religiões só existe na proporção do que seus hipócritas fiéis
exigem dele (e dele imploram)
Isto é, só dinheiro e poder
É por isso que muitos pastores também optam pela politica
Ah! Nem sei por que razão estou a escrever tais coisas
Mas, não me importarei se ninguém irá ler
No fundo sou [eu] meu único leitor
E a vida segue...
29 de fevereiro de 2024
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
E A VIDA SEGUE
A vida segue...
O que haverá depois?
Ou "depois" também não passa d'uma "ilusão"?
Mas, se não for o que haverá do "outro lado" (além d'horizonte a que "penso que sei")?
Não sei se estou indo ou, na verdade, fugindo?
Ou mesmo se tendo escapar... de mim mesmo?
Sendo estes meus constantes pensamentos
O tempo é uma viva expansão em que n’ele todos estamos
E dele todos participam de sua mística
Como as notas musicais d'uma viva partitura
Oh! Se tudo haverá de acabar um dia, já que tudo se degrada, o que haverá
depois deste dia?
Ai! Mais uma vez este "depois"!
Gostaria muito de saber se há finalidade no que sempre [a mim] pergunto
Mas, às vezes tenho medo de encontrar a resposta
E, assim, deixo de perguntar
Vivemos sem saber que vivemos
E os que lembram (ainda que raramente) qu'estão vivos não sabem o seu "porquê"
E somos ricos sem saber que somos
Temos [todos] sede do infinito
Sim, não há quem não tenha
Mas da verdade a se saber que nem todos [de tal verdade] sabem
E a vida segue
A emoção de viver está no prazer de se sentir vivo, e somente nest'hora
E não precisa ir para nenhum lugar para tal descobrir
É como o olhar d’uma criança a perceber tudo em sua volta
(A não deixar nada escapar)
E vê tudo com olhos da inocência, a não separar nada (do que vê)
Contudo, com o tempo, oh! que pena! acostumamos com tudo
E não mais sentimos a emoção com cois’alguma
(Com nada!)
O que haverá depois da viagem?
Meu Deus, será este "depois" a minha compulsão d'agora?
Por qu'ele tanto me persegue?
Ah! Melhor deixar pra lá!
A vida segue...
O que trazemos conosco são somente... ideias
E nenhuma "realmente" compreensível
E nenhuma analógica, já que não há nada para comparar [o que não sabemos]
Não temos conhecimento de nada do que não pode ser medido
Até porque o que temos são somente números e letras
Tempo a ser calculado por segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos...
Espaços que determinados são por milímetros, centímetros, metros, quilômetros...
E letras que apenas “simbolizam” o que também não sabemos
E nomeamos tudo, e damos rótulos para tudo, e identificamos, e conceituamos...
A ser tudo o que [aqui] fazemos
E, não raro, até “adoramos” tantos nomes (que talvez nem sejam seus nomes)
E alguns buscam “explicações” para o que não sabem e nunca irão saber
Verdades percebidas pela inteligência que maculada [esta] foi com o tempo
não podem ser vistas
Já que escolhemos o que queremos ver
E, na maioria das vezes, não é... a “verdade”
Preferimos as ilusões
A serem nossos "narcóticos"
Tentei encontrar Deus nas religiões
Mas, não O encontrei
A não ser um deus moral que não me deixa ser livre para fazer o qu’eu
quero e gosto
Já que o que tanto quero e gosto é por qualquer religião classificado como “pecado”!
E assim, o deus (com “d” minúsculo mesmo) é um deus contrário de mim
E o deus das religiões só existe na proporção do que seus hipócritas fiéis
exigem dele (e dele imploram)
Isto é, só dinheiro e poder
É por isso que muitos pastores também optam pela politica
Ah! Nem sei por que razão estou a escrever tais coisas
Mas, não me importarei se ninguém irá ler
No fundo sou [eu] meu único leitor
E a vida segue...
29 de fevereiro de 2024