Arte fora da gaveta
Fazia tempo que eu havia deixado no fundo da gaveta minha arte. Eu me perdi ali nos papeis e palavras do meu submundo. Outro dia, na ventania da minha vontade ouvi um grito, ele me chamava entre as poeiras para me ver. E me vi. Achei entre traças e incertezas o passo que precisava. Eu voltei, para arte que me fez Gênia Dalua. Quem é que nunca se perdeu dentro de uma gaveta velha? Eu não quero mais deixar o tempo comer minhas vontades.