Ninguém "a mais"...
O que seria a vida? Sempre tentam dar, alguma resposta. Eu não penso somente, na carne. Eu não penso, somente no corpo. Eu não penso, somente no separado. E se pelo humano, muito escasso o que falta nos corpos. A ausência de vida, seria o que tivesse fora e não tiver dentro? Porque, tudo vive. Uma folha, um grão de areia. Tudo se movimentando, e tentando comunicar com tudo. Mas, a vida de dentro dos corpos, que insistem em chamar humanos. Em muito, eu não sei, se ainda existiria nos tantos...Que o maldito "arbítrio", é assim que chamam. E que pensam, que ao sentir na pele, em tudo se resumiria. E que de dentro, que assim existiria a verdadeira sensibilidade. Que o meu corpo, é só mais um no que vêem. Mas, é união, quando compreende. Quando compreende, o diverso. E que o que me toca, é de dentro para fora, e mesmo que no inverso, é muito diferente. Porque, é o ar, o mesmo ar. Porque, é a visão de tudo, e que é tudo por aqui. E que corre, e se não há, não teria como haver movimento real da sensibilidade. Que é apagada, nos que pensem que somente através da carne, poderiam sentir. E que se nunca entendeu, nunca viu, e se não viu com os olhos da mente e do buraco no peito, que só aumenta. Que se o ser humano, não voltou para dentro do corpo. Que se vagando pelo negativo, pensou que somente a liberdade para ver o mal, não seria prisão. E que se a prisão positiva, pensasse que poderia ver a maldade, e mesmo que não. É minha vida. É tua? É a vida. Que sua...E fiz, porque ninguém faz. E fiz, porque no pensar dos animais, são muito mais gente, são muito mais espírito, e são muito mais, que a visão do racional, do racional desumano. Que na mente, de um corpo empedrado por não sentir jamais, respirou a poeira e não viu a terra. Viu a mata, e não sentiu a matança. Fez a pobreza, e não pediu misericórdia. E fez, até que ninguém mais...