Inconstante e Borboleta

Inconstantes como uma borboleta, por mais que eu tenha mais de 15 anos de experiência lidando com mulheres, jamais conseguirei entendê-las. E isso é intrigante. Toda mulher é especial, cada uma à sua maneira. No entanto, chama atenção como muitas nos dão sinais contraditórios, mesmo sentindo o oposto. O problema se agrava em jovens mulheres também, e a maioria é adepta de joguinhos propositalmente. Longe de mim endossar o comportamento falacioso dos red pills contra as mulheres, o que apenas evidencia a frustração deles, mas tenho essa impressão ao analisar o caso da pessoa que amo, que aparentemente é a única que me ama além da minha família, que não faz julgamentos de valores sobre mim e não avalia minha aparência (embora ela nunca tenha afirmado explicitamente que me acha bonito).

No entanto, ela mantém um silêncio ensurdecedor diante de mim. Ela não quer nada comigo, conforme ela mesma mencionou. E há outras que agem de modo inverso ao que realmente sentem. São os joguinhos femininos. Isso se torna um problema, pois se eu tivesse a amizade dela e a companhia diária, não haveria necessidade de procurar isso em outra pessoa. Apesar de acreditar que as outras pessoas também perderiam muito sem minha singela amizade, devido a esses mesmos joguinhos.

Mas elas são assim, essas borboletas inconstantes, e por mais que nos esforcemos, nunca iremos entendê-las.