EM PARTE, EU ENTENDO O DESESPERO MATERIALISTA!

Finalmente é preciso compreender... talvez não aceitar o desespero materialista quando olha de lado, para baixo e para cima e não consegue ver muita coisa além do próprio campo de visão. Quando muito: os raios solares durante o dia. A Lua e o brilho lunar, durante a noite!

Os olhos humanos, não conseguindo ver algo muito além de si próprios, se recusam a aceitar uma melhor crença do que as que tem até então e finalmente, como é de sua aprendizagem: crença nenhuma! Nenhum comprometimento!

O único “inconveniente” (inconveniente, por contrariar esse ponto de vista limitador) no meu arcaico entendimento, fica ainda por conta dos Filósofos, dos sábios, dos artistas e por que não? Dos santos! Os quais, apesar de todo cenário adverso não desistiram de tentar provar o contrário. Porque favorece sim, aos que se recusam a perscrutar as coisas um pouco mais profundamente, ver somente o que se toca e o que se enxerga, a se ter somente uma visão superficial de tudo, foram além e mesmo em épocas retrógradas, ousaram dizer, por exemplo: (ou repetir como no caso de Sócrates) “homem, conhece-te a ti mesmo!”, ou como Jesus: “ninguém vai ao Pai se não por mim!”.

Ora, se Sócrates reconheceu conforme leu, na entrada do templo em Delfos, que o homem (e logicamente a mulher) tem que conhecer a si mesmo, seria e é logicamente, que há algo mais que os simples corpos , para contemplar e limitar tudo... algo mais!

Tanto quanto Jesus ao reconhecer o Pai, como destinação de todos , deixou claro, aos materialistas da época e aos atuais que existe um Ser Superior que supera tudo e todos e aguarda cada um, tranquilamente, individualmente , ao tempo de cada um, para seus devidos ajustes. Conforme o entendeu perfeitamente , séculos depois CAMILLE FLAMMARION (1): “Existe um Deus que a tudo supera. Aos deuses não somente, quanto aos homens. E que aos mortais em nada se assemelha. Nem na forma exterior e nem na essência!”

É preciso... se faz necessário, finalmente, um aprofundamento mental dos seres em geral, para começar a compreenderem algo além, algo mais que essas infindáveis construções de concreto armado. Mesmo a visão das paisagens, as árvores. Algo mais, que os olhos humanos não são capazes de perceber e nem de notar!

Contudo, acredito ser de fato desolador, por exemplo, olhar para o espaço exterior, seja de dia, seja de noite e imaginar tão somente a visão do nada! Que mais senão a dúvida para continuar com a existência desprovida de sentido, de objetividade e de lenitivo para os sofrimentos, para as dores e sequer ter esperança em algo?!

E logicamente, com essa visão limitada e comportamento similar, a matéria explica parte do que ocorre, mas, não pode e nem consegue definir tudo!

Mas, a razão porque uma pessoa ainda insiste em viver o presente, gozar de maneira irrestrita a vida e não dá a mínima importância a qualquer outra especulação acerca do que pode acarretar determinados comportamentos, está justamente no fato de que, com o fim da vida , acaba tudo!

Acredito que uma inteligência relativa, não faria uma relativa obra, somente para que, por alguns míseros anos, pudesse ser usufruída por um “bando” de seres confusos e depois , desaparecer para sempre no nada, como é o caso da própria Terra, etc., e da Lua e do Sol... criações complexas e simples, somente para nos permitir usufruir e observar por um curto período... etc., uma inteligência relativa, não cometeria semelhante insensatez, quiçá, então a INTELIGÊNCIA SUPREMA?!

Não sofra tanto, meus amigos materialistas, dia virá, seja aqui na Terra ou em outro lugar, que compreenderá!

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(1) Nicolas Camille Flammarion, mais conhecido como Camille Flammarion, foi um astrônomo, pesquisador psíquico e divulgador científico francês. Importante pesquisador e popularizador da astronomia, recebeu notórios prêmios científicos e foi homenageado com a nomenclatura oficial de alguns corpos celestes.