Deus I.
Deus I.
Ainda me sinto triste, vazio, sinto que a cada minuto fica mais distante o meu sonho, como se o tempo sempre corresse contra mim, e, quando acho um caminho fico sem as rédeas da minha própria vida.
Perco-me, no que acho ter encontrado, como num passe de mágica encontro-me voltando a velha e boa tristeza.
Ainda que possa parecer confuso, meus temores são minha alma repreendida, guerrilhando contra a calma com que tento segurar nas mãos, meu temor se descreve em encontrar minha paz, minha paz, é minha alma supostamente vazia.
Vago num mundo desconhecido, onde minhas preces são palavras pagãs devota de uma não religião que sustento com mentiras, e, nesta mentira onde “Deus” é nada mais, nada menos que cinco letras forjadas para serem pronunciada em vão.
D e nada adianta buscar-te, pois nada és, além de uma fé incerta, sem caminho com, ou, sem luz, como uma forma de se auto defender.
E u sou tão deserto quanto sua lealdade pela humanidade, tão vazio quanto o oco das suas imagens, assim como a vontade de fazer-me crer que existe uma salvação.
U m universo de falsas palavras criadas pelo homem, conduzindo a humanidade a uma insanidade sem precedentes, esculpida pela ignorância preconceituosa de que nasceu um filho para morrer por nós, mas que, nunca existido na forma curta de sua juventude.
S im,..
Sou o caminho... Uma estrada que te leva paro o abismo da sua sábia forma de viver.
Sou a verdade... Uma mentira descrita em suas mil e tantas páginas, mas que, inteligentemente nos domina.
Sou a luz... Apagada de sua maldita existência, pela escuridão de sua fé, que, embora firme, é sustentada pela sua frágil vida.
Texto: Deus I.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 17/02/04 às 23:45