Vidas Passadas.
Vidas Passadas.
Nos templos medievais, sentado com os cavaleiros da Távola Redonda, na jornada em busca do Santo Graal, sobre meu cavalo descendo as terras inglesas, empunhando minha espada em nome do Rei Arthur.
Nesse mesmo momento sou jogado as arenas da Grécia antiga, sou gladiador por natureza matando tantos ao meu redor, corpos cortados, decepados, mutilados, rebelando-me contra Caesar, com uma injustiça em nome da justiça.
Por esta justiça ao meu povo rogo a Cron que guie na luta contra demônios e feiticeiros, por natureza sou assassino de descendência bárbara.
Bárbaro foi o delito cometido por mim, vendendo meu melhor amigo por prata que lhe valeu o beijo no rosto, essa minha culpa levou-me ao suicídio, dessa traição fez-se seu sofrimento com o aval do pai recebi o nome de Judas por batizado.
Sou aquela que pelo o que me chamam, de puta, de vadia, a mulher dama, de mão em mão vou passando, saciando-me de sexo por dinheiro sem beijos para evitar romance e acabar morta por um certo Jack (o estripador).
Hoje, sou a fé morta, o indomável filho, o dramático irmão, o que leva em seu nome de (força dos deuses), frio, calculista, generoso talvez, mas, de certo talvez morra um dia para assim reviver uma nova vida.
Textos: Vidas Passadas.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 04/02/2002 às 03:14