Calango

Atento a respiração ofegante

Acompanho no olhar o calango

Que passeia pelo terreno areoso do meu quintal

A dias tentava plantar cactos

E naquele momento terminava de plantar a última muda

Pego meu cavalo e cavalgo inquieto

Rumo a savana

Busco minha sombra

Medito

O calango era meu amigo ou a minha comida?

Que pensamento exótico!

Logo desperto

E começo a caça

Rastejando, farejando, espreitando

Como o calango em busca do seu artrópode

Sábio, viril, instintivo

Questão de sobrevivência.

Jade de Nefertari
Enviado por Jade de Nefertari em 13/02/2024
Reeditado em 25/02/2024
Código do texto: T7998413
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