Leveza
Olho para o meu filho de três anos incompletos, que brinca despreocupadamente em sua banheira, com dois cisnes de plástico, enchendo-os com água e esvaziando-os em seguida, repetidas vezes, enquanto narra a própria brincadeira e cantarola qualquer coisa, sem nenhuma pressa, sem nenhum objetivo, sem nenhuma preocupação e me pergunto: Para onde vai nossa pureza, leveza e imaginação depois que crescemos?
Como preservar ao menos um pouco disso na vida adulta e não deixar que os problemas nos impeçam de enxergar e viver o lado bom das coisas?