MINHAS CONSTANTES MUTAÇÕES
Mudando
Constantemente estou... mudando
E nem tanto conscientemente ... ou por volição
De forma inconsciente mesmo
Como a permitir que a Vida a partir d’uma hora me dirija os passos
Oh! Quanta humildade se faz necessária!
E mudando vou
Mundo “de” ... ou mudando “para”
E o tempo todo... mudando
Mudando por fora... e também... por dentro
Ou mais ainda ... por dentro
A partir dos vitais movimentos de minha vontade (ou não)
Mudando porqu’eu quero, então
Ou até, por influência do espaço em que n’el’estou
Ah! Que pena que às vezes desta forma eu sou:
A que levado sou pela força das "marés"
Mas da verdade a ser dita que precisamos mudar se a circunstância obriga
Mudando “de casa”
Ou mudando “a casa” em que n’ela moro, dando-lhe outro “aspecto”
Das contínuas mutações que a mim faço
Indo d’um ponto ao outro
No que d’algum “mental lugar” par’outro passo
Como a quem muda d’uma terra [abstrata] par’outra
E assim me desloco (mesmo que permanecendo n’um mesmo (físico] lugar
Afastando-me d’um espaço e me dirigindo par’outro
Conhecendo-o e provando do que cad’um me serve
E julgando
Às vezes aprovando
Às vezes não
Ou m’enjoando do que me dão
Mudando de vida, variando-a
A abandonar os hábitos d’outrora
E adquirindo outros
E aqui fico pensando:
Permaneceria alguém o mesmo quando o tempo deixa de ser o qu’era?
(Pelo que ele – o “tempo social” – igualmente muda)
Da mudança na configuração psicológica n’alguém que o “transforma”!
Oh! Mudar nem sempre é perder [o que antes era ou tinha]
Mudar é ganhar... uma “outra natureza”
Uma “nova qualidade”, talvez, ou mesmo... um “novo defeito”
Afinal, somos feitos de “tempos” [que aparecem e depois vão embora]
A fim de que surjam “novos tempos”
De nossas “casas” que abertas estão suas portas
E, tristes dos que se prendem por “rígidas fechaduras”
Não! É preciso mudar... as fechaduras (ou nem tê-las!)
Darei um exemplo para que melhor seja compreendido:
Tenho pena dos qu’escravos são de doutrinas, ideologias, religiões, ...
mas não conseguem [d’elas] se livrar
Sim, são pessoas que presas estão em suas “ilusórias e enganadoras seguranças”
A que reféns se tornaram delas (ou de seus criadores)
E nelas se trancaram, ao que jogaram para bem longe as chaves
Tenho dó dessa gente!
E o qu’eu digo de mim?
Direi, então:
Estou continuamente mudando
Sou um indivíduo assumidamente "mutável"
E jamais ... "conservador"
Deus me livre de ser "assim"
E como antes disse, mudando externamente
E, principalmente, por dentro
Sou um "camaleão humano" em minhas incessantes mudanças
(Por fora e por dentro)
Mudei de cidade, mudei de casa (quatro vezes qu’eu me lembre, contando
que saí da casa de meus pais)
Mudei minha personalidade, a se cumprir o que Sartre dizia:
Que a existência é que faz a essência
Todavia, não mudei meu caráter
Mudei meu numero de calçado [à medida que fui crescendo]
Mudei de carro, como de tempos em tempos mudo a mobília de minha casa
Assim como mudei meu modo de proceder quanto à muitos
Mas sempre permanecendo justo e sem desrespeitar a quem quer que seja:
Tanto os meus amigos quanto os meus inimigos
Aliás, muitos me obrigaram a mudar minha forma de [me] relacionar co’eles
Pelo que [eles] não foram leais comigo
Muitos se tornaram verdadeiros "judas"
E assim, no que antes eu me apresentava a todos com um sorriso,
para c’outros passei [hoje] a mostrar meus dentes
Sim, mudei minha cara por uma questão de “estratégia social”
Onde outrora eu tinha um semblante doce
E agora (para alguns) mostro uma carranca
Colocando em prática o ensinamento de Cristo:
“Seja manso como uma pomba, mas esperto como uma serpente”
Que, n’outras palavras ele quis dizer: “seja bom, mas não seja bobo”
Ah, Cristo! É uma pena que muitos que se acham em tantas igrejas
ficam bobos por causa de seus dirigentes espertos [e tão sacanas]!
Sim, estes "precisam" mudar muito
Os dirigentes o caráter
E os fiéis a terem uma nova postura ... de estar no mundo (julgando tudo por eles próprios)
Mas, voltando à minha pessoa
Mudei e se sou hoje o que sou foi para ser “respeitado”
Já qu’em antigos tempos achava que melhor seria ser amado que temido
(Mas não!)
Pelo que não me amaram
E me sacanearam
Mudei de religião... várias vezes
De cristão católico para hinduísta
Fui “Hare Krhisna”
E mais pela frente retornei ao catolicismo
Logo em seguida fui para uma igreja evangélica
Depois fui budista
Que, diga-se de passagem, foi minha melhor experiência espirital, contudo não fiquei...
Com o tempo fui um pouco judeu
E hoje eu me considero “agnóstico”
Ou talvez [eu] mudei mais pelo fato de ter percebido um “processo de manipulação
mental” exercidos pelos dirigentes aos seus membros
(Conforme anteriormente disse)
E como eu “adoro” minha faculdade de pensar, não me adaptei a nenhuma religião
E mudando fui seguindo na vida ... em tudo
Mudei meus remédios para controle de minha pressão arterial
Ou melhor, o médico mudou, talvez porque também mudei de médico
E aqui aproveito para dizer que mudei muito meu conceito com relação a médicos
Como também a quase todas as profissões, tais como advogados, juízes, etc.
Mudei minha visão com relação a padres, pastores, irmãs de caridade...
Ao que não tenho uma “ótica positiva” quanto a este "tipo de gente"
Sim, mudei justamente depois que passei a [melhor] conhecê-los
Ou pelo que [eu] “descobri” quem realmente eram
Já que antes [eu] só tinha [deles] tão somente uma “ideia”
Mudei o grau de meus óculos ao que já perdi a conta das vezes
E sempre aumentando, jamais diminuindo
E com o tempo fui mudando os meus gostos musicias
De rock para clássico
Do clássico para MPB
Deste para louvores religiosos
Pulei depois para o samba, simpatizei-me com pagode
Mas adiante para o Axé
Descobri com imenso prazer o que meu pai ouvia, cujos estilos nem sei o nome
E assim eu seguia
Mudei (pulando pra lá e pra cá) no que me apresentava a Filosofia
Indo da Metafísica para a Lógica, desta para a Epistemologia...
E de mudança em mudança eu ia
Mudei meu corte de cabelo (várias vezes)
Já tive bigode, hoje não tenho mais
Mudei de emprego, e de tudo trabalhei um pouco
Mudei de namorada (como a quem muda de roupa) à medida que [d'elas] m’enfarava
Mudei o número de meu telefone (três vezes para ser mais exato)
E de tempos em tempos mudo de operadora
Mudei de banco vezes sem conta, como também minhas senhas bancárias
(A ser algo que rotineiramente faço ... com tudo que envolve “senhas”)
Mudo (quando a necessidade exige) de candidato político, como também de partido
E morro de dó quando vejo que muitos são exageradamente “fiéis” quanto a “nomes
políticos” aos quais cegamente os idolatram e adoram
Não mudei de time de futebol, mas deixei de ser torcedor (o que não deixa de ser
uma mudança)
Tomei a devida decisão por saber que não é à toa que “torcedor” rima com “sofredor”
E assim percebi o quanto bobo eu fui durante muito tempo
(Por sofrer [inutilmente] por causa de futebol)
Nunca mudei minha preferência sexual, e muito menos de sexo
Mas não condeno quem assim o faz (ou já fez)
Embora não entenda [eu] “dessas coisas”
Afinal, o mundo muda, bem como [todos] seus conceitos
Mudei meus gostos culinários
Já fui até vegano, vegetariano, mas não consegui ser por muito tempo
Sim, hoje não consigo ficar sem uma proteína animal (carne mesmo) em meu prato
Talvez porque descobri que os sapatos que uso não são feitos de folhas
Mudei de vestes minh’alma, onde houve um tempo que quis ser um “santo”
E hoje sou um “pagão assumindo” (sem nenhuma dor de consciência)
E por aí fui...
Mudando e mudando e mudando...
Mudanças que se fazem ... a tod’hora
Em nossa vida ... mutável
No que se conclui que tudo muda ... o tempo todo
Oh! E agora, a pergunta que não quer calar (ou ... as perguntas):
Por que tudo muda?
Por que mudamos?
Qual o porquê das mudanças?
Qual o sentido delas?
Quer saber o qu’eu acho?
Mudamos porque “precisamos mudar”
Ou mudamos porque é uma "lei natural"
Considerando que somos seres em processo de evolução
Ou, n’outras palavras, mudamos porque não somos seres “prontos e acabados”
E quer saber mais?
Se não precisássemos “mudar” não estaríamos “aqui”
Eis a maior verdade
07 de fevereiro de 2024
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
MINHAS CONSTANTES MUTAÇÕES
Mudando
Constantemente estou... mudando
E nem tanto conscientemente ... ou por volição
De forma inconsciente mesmo
Como a permitir que a Vida a partir d’uma hora me dirija os passos
Oh! Quanta humildade se faz necessária!
E mudando vou
Mundo “de” ... ou mudando “para”
E o tempo todo... mudando
Mudando por fora... e também... por dentro
Ou mais ainda ... por dentro
A partir dos vitais movimentos de minha vontade (ou não)
Mudando porqu’eu quero, então
Ou até, por influência do espaço em que n’el’estou
Ah! Que pena que às vezes desta forma eu sou:
A que levado sou pela força das "marés"
Mas da verdade a ser dita que precisamos mudar se a circunstância obriga
Mudando “de casa”
Ou mudando “a casa” em que n’ela moro, dando-lhe outro “aspecto”
Das contínuas mutações que a mim faço
Indo d’um ponto ao outro
No que d’algum “mental lugar” par’outro passo
Como a quem muda d’uma terra [abstrata] par’outra
E assim me desloco (mesmo que permanecendo n’um mesmo (físico] lugar
Afastando-me d’um espaço e me dirigindo par’outro
Conhecendo-o e provando do que cad’um me serve
E julgando
Às vezes aprovando
Às vezes não
Ou m’enjoando do que me dão
Mudando de vida, variando-a
A abandonar os hábitos d’outrora
E adquirindo outros
E aqui fico pensando:
Permaneceria alguém o mesmo quando o tempo deixa de ser o qu’era?
(Pelo que ele – o “tempo social” – igualmente muda)
Da mudança na configuração psicológica n’alguém que o “transforma”!
Oh! Mudar nem sempre é perder [o que antes era ou tinha]
Mudar é ganhar... uma “outra natureza”
Uma “nova qualidade”, talvez, ou mesmo... um “novo defeito”
Afinal, somos feitos de “tempos” [que aparecem e depois vão embora]
A fim de que surjam “novos tempos”
De nossas “casas” que abertas estão suas portas
E, tristes dos que se prendem por “rígidas fechaduras”
Não! É preciso mudar... as fechaduras (ou nem tê-las!)
Darei um exemplo para que melhor seja compreendido:
Tenho pena dos qu’escravos são de doutrinas, ideologias, religiões, ...
mas não conseguem [d’elas] se livrar
Sim, são pessoas que presas estão em suas “ilusórias e enganadoras seguranças”
A que reféns se tornaram delas (ou de seus criadores)
E nelas se trancaram, ao que jogaram para bem longe as chaves
Tenho dó dessa gente!
E o qu’eu digo de mim?
Direi, então:
Estou continuamente mudando
Sou um indivíduo assumidamente "mutável"
E jamais ... "conservador"
Deus me livre de ser "assim"
E como antes disse, mudando externamente
E, principalmente, por dentro
Sou um "camaleão humano" em minhas incessantes mudanças
(Por fora e por dentro)
Mudei de cidade, mudei de casa (quatro vezes qu’eu me lembre, contando
que saí da casa de meus pais)
Mudei minha personalidade, a se cumprir o que Sartre dizia:
Que a existência é que faz a essência
Todavia, não mudei meu caráter
Mudei meu numero de calçado [à medida que fui crescendo]
Mudei de carro, como de tempos em tempos mudo a mobília de minha casa
Assim como mudei meu modo de proceder quanto à muitos
Mas sempre permanecendo justo e sem desrespeitar a quem quer que seja:
Tanto os meus amigos quanto os meus inimigos
Aliás, muitos me obrigaram a mudar minha forma de [me] relacionar co’eles
Pelo que [eles] não foram leais comigo
Muitos se tornaram verdadeiros "judas"
E assim, no que antes eu me apresentava a todos com um sorriso,
para c’outros passei [hoje] a mostrar meus dentes
Sim, mudei minha cara por uma questão de “estratégia social”
Onde outrora eu tinha um semblante doce
E agora (para alguns) mostro uma carranca
Colocando em prática o ensinamento de Cristo:
“Seja manso como uma pomba, mas esperto como uma serpente”
Que, n’outras palavras ele quis dizer: “seja bom, mas não seja bobo”
Ah, Cristo! É uma pena que muitos que se acham em tantas igrejas
ficam bobos por causa de seus dirigentes espertos [e tão sacanas]!
Sim, estes "precisam" mudar muito
Os dirigentes o caráter
E os fiéis a terem uma nova postura ... de estar no mundo (julgando tudo por eles próprios)
Mas, voltando à minha pessoa
Mudei e se sou hoje o que sou foi para ser “respeitado”
Já qu’em antigos tempos achava que melhor seria ser amado que temido
(Mas não!)
Pelo que não me amaram
E me sacanearam
Mudei de religião... várias vezes
De cristão católico para hinduísta
Fui “Hare Krhisna”
E mais pela frente retornei ao catolicismo
Logo em seguida fui para uma igreja evangélica
Depois fui budista
Que, diga-se de passagem, foi minha melhor experiência espirital, contudo não fiquei...
Com o tempo fui um pouco judeu
E hoje eu me considero “agnóstico”
Ou talvez [eu] mudei mais pelo fato de ter percebido um “processo de manipulação
mental” exercidos pelos dirigentes aos seus membros
(Conforme anteriormente disse)
E como eu “adoro” minha faculdade de pensar, não me adaptei a nenhuma religião
E mudando fui seguindo na vida ... em tudo
Mudei meus remédios para controle de minha pressão arterial
Ou melhor, o médico mudou, talvez porque também mudei de médico
E aqui aproveito para dizer que mudei muito meu conceito com relação a médicos
Como também a quase todas as profissões, tais como advogados, juízes, etc.
Mudei minha visão com relação a padres, pastores, irmãs de caridade...
Ao que não tenho uma “ótica positiva” quanto a este "tipo de gente"
Sim, mudei justamente depois que passei a [melhor] conhecê-los
Ou pelo que [eu] “descobri” quem realmente eram
Já que antes [eu] só tinha [deles] tão somente uma “ideia”
Mudei o grau de meus óculos ao que já perdi a conta das vezes
E sempre aumentando, jamais diminuindo
E com o tempo fui mudando os meus gostos musicias
De rock para clássico
Do clássico para MPB
Deste para louvores religiosos
Pulei depois para o samba, simpatizei-me com pagode
Mas adiante para o Axé
Descobri com imenso prazer o que meu pai ouvia, cujos estilos nem sei o nome
E assim eu seguia
Mudei (pulando pra lá e pra cá) no que me apresentava a Filosofia
Indo da Metafísica para a Lógica, desta para a Epistemologia...
E de mudança em mudança eu ia
Mudei meu corte de cabelo (várias vezes)
Já tive bigode, hoje não tenho mais
Mudei de emprego, e de tudo trabalhei um pouco
Mudei de namorada (como a quem muda de roupa) à medida que [d'elas] m’enfarava
Mudei o número de meu telefone (três vezes para ser mais exato)
E de tempos em tempos mudo de operadora
Mudei de banco vezes sem conta, como também minhas senhas bancárias
(A ser algo que rotineiramente faço ... com tudo que envolve “senhas”)
Mudo (quando a necessidade exige) de candidato político, como também de partido
E morro de dó quando vejo que muitos são exageradamente “fiéis” quanto a “nomes
políticos” aos quais cegamente os idolatram e adoram
Não mudei de time de futebol, mas deixei de ser torcedor (o que não deixa de ser
uma mudança)
Tomei a devida decisão por saber que não é à toa que “torcedor” rima com “sofredor”
E assim percebi o quanto bobo eu fui durante muito tempo
(Por sofrer [inutilmente] por causa de futebol)
Nunca mudei minha preferência sexual, e muito menos de sexo
Mas não condeno quem assim o faz (ou já fez)
Embora não entenda [eu] “dessas coisas”
Afinal, o mundo muda, bem como [todos] seus conceitos
Mudei meus gostos culinários
Já fui até vegano, vegetariano, mas não consegui ser por muito tempo
Sim, hoje não consigo ficar sem uma proteína animal (carne mesmo) em meu prato
Talvez porque descobri que os sapatos que uso não são feitos de folhas
Mudei de vestes minh’alma, onde houve um tempo que quis ser um “santo”
E hoje sou um “pagão assumindo” (sem nenhuma dor de consciência)
E por aí fui...
Mudando e mudando e mudando...
Mudanças que se fazem ... a tod’hora
Em nossa vida ... mutável
No que se conclui que tudo muda ... o tempo todo
Oh! E agora, a pergunta que não quer calar (ou ... as perguntas):
Por que tudo muda?
Por que mudamos?
Qual o porquê das mudanças?
Qual o sentido delas?
Quer saber o qu’eu acho?
Mudamos porque “precisamos mudar”
Ou mudamos porque é uma "lei natural"
Considerando que somos seres em processo de evolução
Ou, n’outras palavras, mudamos porque não somos seres “prontos e acabados”
E quer saber mais?
Se não precisássemos “mudar” não estaríamos “aqui”
Eis a maior verdade
07 de fevereiro de 2024