MORTOS-VIVOS...

 

Tenho que admitir.

Sou um tarado necrófilo.

Existe um compartimento da minha casa, cheio de mortos-vivos...

Não, não minto.

É uma tara, eu sei...

A gente se sente melhor, quando admite ser o que realmente é.

Agora de manhã, devorei, por inteiro, me deliciando com cada pedaço de UMA GALINHA (conto), desta sensibilíssima escritora ucraniana Clarice Lispector, que nos deixou em 1977.

Se o livro tivesse apenas este Conto, já superaria, infinitamente, o preço de capa.

Ainda continuo caçando e comprando mortos-vivos....

 

Sagüi
Enviado por Sagüi em 07/02/2024
Código do texto: T7993944
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.