MORTOS-VIVOS...
Tenho que admitir.
Sou um tarado necrófilo.
Existe um compartimento da minha casa, cheio de mortos-vivos...
Não, não minto.
É uma tara, eu sei...
A gente se sente melhor, quando admite ser o que realmente é.
Agora de manhã, devorei, por inteiro, me deliciando com cada pedaço de UMA GALINHA (conto), desta sensibilíssima escritora ucraniana Clarice Lispector, que nos deixou em 1977.
Se o livro tivesse apenas este Conto, já superaria, infinitamente, o preço de capa.
Ainda continuo caçando e comprando mortos-vivos....