Os deuses castigaram os seres humanos dividindo-os e misturando-os

Se na passagem famosa d’O banquete os deuses castigaram os seres humanos dividindo-os e misturando-os para que passassem a vida em carência e falta, tentando encontrar a sua outra metade que lhes faltava, para Nietzsche o amor depende primeiro de uma capacidade de autocompletude e autoafirmação: apenas indivíduos plenos de si podem amar.

 

O amor não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer partilhar, alegremente, com um outro. Nesse caso, não há nada de carência (como em Freud, Lacan), mas muito pelo contrário, de plenitude. Quanto mais pleno de si, mais capaz de amar será.

 

https://www.scielo.br/j/cniet/a/jYqzYpXkz73z43FsYYZPJGb/?lang=pt#:~:text=O%20amor%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20outra,de%20amar%20ser%C3%A1%20um%20indiv%C3%ADduo

LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 05/02/2024
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