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O MUNDO EM QUE N’ELE ESTOU, O MUNDO EM QUE N’ELE EU SOU

 

O mundo

Estou n’ele para ser

(Na verdade todos [nós] estamos)

E não tanto pelo que [n’ele] preso estou

(Como que um condenado cuja pena é justamente em n’ele ficar!)

Não, não quero d'ele ... me distanciar

Até porque o amo

 

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Quase ninguém sabe “o que fazer” (e, muito menos, “como fazer”) ... no mundo

E nest’hora me pergunto:

O qu’estão fazendo ... “com o mundo” que não seja um sarcófago par’ele mesmo?

E andamos com pressa, embora a nenhum lugar a se chegar

Ond’estamos, meu Deus?

O que fizemos ... do mundo?

 

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Não sei se [aqui] aprendi coisas demais para que eu precise [de tudo] depois esquecer

Não sei se muito me “amarrei” em “verdades” par’agora necessitar d’elas me livrar

E no mundo, oh! quantas d’elas acreditei (e até as defendi) no que agora [de todas} duvido

Filho pródigo da Vida [eu] sou

Ah! Deixa pra lá!

 

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O mundo, então!

Que muitos pedem para qu’eu o evite

Mas... isto eu não quero (jamais)

O mundo que muitos dizem que pode me tornar .... “mundano”

Destes tantos [malditos] moralistas e puritanos que segund’eles o mundo me

fará “impuro”

Já que na ótica de tais, ele - o mundo – é corrompido e imundo

Oh! Tornar-me mais impuro do que tantos que [aqui] me “esculpiram” eu

simplesmente duvido

 

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E quer saber mais?

Sim, eu amo este mundo, e muito

Por mais sujo qu’ele seja (ou que ficou)

Este é o único mundo onde n'ele vivo

E se n'ele impuro fiquei, n’ele me purificarei

E por que não dizer ... "ele me purificará"?

Aliás, se estamos aqui (como anjos caídos), o mundo é o sagrado espaço

onde n’ele [nos] redimimos

Não há outro mundo

Não há

O mundo em que n’ele estou

O mundo em que n’ele me faço (e também me desfaço)

O mundo em que n’ele ... eu sou

O mundo ...

 

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03 de fevereiro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

O MUNDO EM QUE N’ELE ESTOU, O MUNDO EM QUE N’ELE EU SOU

 

O mundo

Estou n’ele para ser

(Na verdade todos [nós] estamos)

E não tanto pelo que [n’ele] preso estou

(Como que um condenado cuja pena é justamente em n’ele ficar!)

Não, não quero d'ele ... me distanciar

Até porque o amo

 

Quase ninguém sabe “o que fazer” (e, muito menos, “como fazer”) ... no mundo

E nest’hora me pergunto:

O qu’estão fazendo ... “com o mundo” que não seja um sarcófago par’ele mesmo?

E andamos com pressa, embora a nenhum lugar a se chegar

Ond’estamos, meu Deus?

O que fizemos ... do mundo?

 

Não sei se [aqui] aprendi coisas demais para que eu precise [de tudo]  depois esquecer

Não sei se muito me “amarrei” em “verdades” par’agora necessitar d’elas me livrar

E no mundo, oh! quantas d’elas acreditei (e até as defendi) no que agora [de todas} duvido

Filho pródigo da Vida [eu] sou

Ah! Deixa pra lá!

 

O mundo, então!

Que muitos pedem para qu’eu o evite

Mas... isto eu não quero (jamais)

O mundo que muitos dizem que pode me tornar .... “mundano”

Destes tantos [malditos] moralistas e puritanos que segund’eles o mundo me

fará “impuro”

Já que na ótica de tais, ele - o mundo – é corrompido e imundo

Oh! Tornar-me mais impuro do que tantos que [aqui] me “esculpiram” eu

simplesmente duvido

 

E quer saber mais?

Sim, eu amo este mundo, e muito

Por mais sujo qu’ele seja (ou que ficou)

Este é o único mundo onde n'ele vivo

E se n'ele impuro fiquei, n’ele me purificarei

E por que não dizer ... "ele me purificará"?

Aliás, se estamos aqui (como anjos caídos), o mundo é o sagrado espaço

onde n’ele [nos] redimimos

Não há outro mundo

Não há

O mundo em que n’ele estou

O mundo em que n’ele me faço (e também me desfaço)

O mundo em que n’ele ... eu sou

O mundo ...

 

03 de fevereiro de 2024

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 03/02/2024
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