Prece ao universo!
Não há o que possamos fazer!
Quando o bem maior
Está vinculado às demandas do coração.
A vida nos impõe dores das quais não nos matam;
Mas por vezes, tudo que resta é do ego perecer!
Pois o desconforto beira a morte, a loucura...
Morte do desejo que há muito vem me levando.
Mas há tantos olhares superficiais!
Tantas atitudes frágeis, sem consciência....
Olhares mergulhados nos impulsos do ego...
Mas depois de alguns anos de vida
Percebemos que nem tudo que vem do ego
Nos levará de encontro àquilo que é de nossa
Essência..
Há tempos de ver
Há tempos de ouvir
Há tempos de fazer...
Mas também há tempo de parar...
E entender que não somos daqui ou dali...
Somos eternos errantes
Na multiplicidade do universo.
Tempos difíceis nos acometem.
Mas ainda não compreendemos a força que nos movimenta..
Nossos olhos são frágeis....
E esperemos que a roda do tempo
Nos de seu tempo
Para desfrutar daquilo que a vida ainda há de nos mostrar.
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