Prece ao universo!

Não há o que possamos fazer!

Quando o bem maior

Está vinculado às demandas do coração.

A vida nos impõe dores das quais não nos matam;

Mas por vezes, tudo que resta é do ego perecer!

Pois o desconforto beira a morte, a loucura...

Morte do desejo que há muito vem me levando.

Mas há tantos olhares superficiais!

Tantas atitudes frágeis, sem consciência....

Olhares mergulhados nos impulsos do ego...

Mas depois de alguns anos de vida

Percebemos que nem tudo que vem do ego

Nos levará de encontro àquilo que é de nossa

Essência..

Há tempos de ver

Há tempos de ouvir

Há tempos de fazer...

Mas também há tempo de parar...

E entender que não somos daqui ou dali...

Somos eternos errantes

Na multiplicidade do universo.

Tempos difíceis nos acometem.

Mas ainda não compreendemos a força que nos movimenta..

Nossos olhos são frágeis....

E esperemos que a roda do tempo

Nos de seu tempo

Para desfrutar daquilo que a vida ainda há de nos mostrar.

"?"

Cristiano Caires
Enviado por Cristiano Caires em 01/02/2024
Reeditado em 13/08/2024
Código do texto: T7990072
Classificação de conteúdo: seguro