Des"túmular"...
Seja através de músicas, poesias, pinturas, a grande questão é sempre expressar, não deixar te matar, aqueles sentimentos, emoções, que tanto sufoquem. Externalizar, é o grande propósito. Há pessoas, que levam para o túmulo todas as palavras. É preciso, que essas palavras nos tragam a vida. A vida, no sentido mais presente. Presente, não somente pelo concreto que você consiga visualizar com os olhos, mas pelo concreto que você vizualize com a mente, porque o concreto nem sempre é palpável, tocável. O concreto, é o que não vêem. Somos aqui, pequenos pontos de um macrocosmo. Um universo, tão infinito, mas existimos para eternizar um pouquinho desse buraco, que sentimos. E para transceder, no ilimitado do espírito. Porque, esse tal buraco, é como se fosse o reconhecimento do ser humano, perante a realidade, que não consegue decifrar. Lança mão, de tentar compreender, mas nunca consegue ao todo, e nunca conseguirá. É o se sentir separado de tudo, o nosso retorno, deve ser para buscar saber que seríamos parte de um todo. E compreender sempre, que aqui viemos para nos fazer. Nunca deixaremos de sentir, mas isso é estar vivo, e não somente vivo. Há também, as diferentes maneiras de sentir, e a mais profunda ficou para o artista, artista no sentido original da palavra...