ÀGUAS REVOLTAS...
Ahh, essas àguas revoltas
Que o mar bravio mostra,
Tira de dentro para fora
O que se descarta de si,
Pois tanta coisa nele se joga,
De lixo inusàvel e que, tal,
Indesejàvel lhe è...
Ele, o mar, empilha na praia
O que encontra de desuso
E deixa limpo o seu caminho
Em ondas calmas...
Hà, pois, de se pensar, o mar,
Ele è sàbio e sabe se cuidar
De tudo o que lhe polui, enfim...