MEDITANDO A RESPEITO DE UM INEGÁVEL ASPECTO HUMANO (ensinamentos judaicos)

 

Abro nest’hora o conhecido Mishlê Shelomoh, da sagrada Tanakh

(Para o não judeu a ser o “Livro dos Provérbios” o qual se acha no “Antigo

Testamento”)

Em que nele me deparo com algo quase que geral na psique humana:

Rir e se alegrar com a infelicidade alheia

Sim, felicitar-se com a desventura dos outros

Onde n’àquele versículo o autor reprova tal conduta, ao que a todos ensina:

“Não te alegres quando teu inimigo cair, nem deixes que alegre-se teu coração”

(Mishlê Shelomoh/Provébios de Salomão 24:17)

 

 

E nest’instante alguém poderia perguntar:

D’onde nos vem a perversidade de tal conduta em que nos aprazemos ante

a desgraça alheia pelo que alguém bebe a contragosto o cálice do infortúnio?

Quem nos roubou a empatia para que não nos colocamos "no lugar dele"?

Por que não amamos?

E por que odiamos?

Nascemos maus ou ficamos “assim” com o tempo?

Ou seria [isto] algo de nossa “genética adâmica”?

O nosso cérebro em sua forma anatômica talvez esteja pronto, mas e quanto

a noss’alma?

Podemos “mudar”?

 

 

Vejamos bem, se o autor da Mishlê (Livro dos Provérbios) assim escreveu

é porque tal conduta era comum [em sua época]

E que, verdade seja dita, perdurou pelos séculos

Oh, quando criança ainda me lembro de caso alguém escorregasse ou

mesmo sofresse uma queda, aquilo era motivo de risos e gargalhadas

 

 

E interessante que ninguém nenhuma culpa (e muito menos remorso) sentia

Bom, não tenho visto isto ultimamente, ainda bem

Mas não quer dizer que tal conduta tenha sido erradicada de nosso

"inconsciente coletivo"

E uma pergunta que se faz é:

Por que ser (ou se portar) desta forma: em se regozijar com o mal do outro?

 

 

E embora tenha [eu] citado um exemplo literal de queda, a verdade é que

incomoda a muitos o sucesso alheio

E talvez seja esta a razão pela qual apreciamos com gosto suas derrotas

e fracassos  

D’outro fato a ser bem sabido que vivemos num mundo competitivo,

e dado a isto não queremos que ninguém esteja à nossa frente

Já que, de certa forma, o considermoas um "inimigo"

(Lembrando-se que, conforme foi dito, vivemos n'um "mundo de competição"

Oh! Mas qualquer que seja a “justificativa” a verdade é que somos vis e baixos

Sim, de nossa doentia e humana essência a nos revelar tão miseráveis

E que ironia é dizer que fomos feitos imagem e semelhança de Deus,

quando, na verdade, somos sórdidos e, portanto, canalhas

(Pelos traços de maldade que conosco trazemos [mesmo de forma inconsciente])

 

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Ou será que só reconhecemos nossos erros (nosso caráter) quando somos vítimas?

Imagem e semelhança de Deus?!

Ora, pois ...!

Bom, prefiro não comentar

Ou, em função de nosso “quadro neurótico”, em que marcados somos por um

sentimento de inferioridade, nos alegramos em saber que “o outro” conosco

se iguala (já que [ele também] “às vezes cai”)

Pela comparação que fazemos entre “nós e ele”

E se o defino como “ele” é porque o vejo “separado de mim”

Oh! Enquanto carregarmos [em nós] o credo da “ilusão da separatividade”

não seremos capazes de amar

E disto não resta nenhuma dúvida

 

 

Então perguntamos novamente:

Somos “assim” por natureza ou haveria uma forma de alterar nossa “configuração”?

Temos “conserto” ao que será possível nossa “restauração”?

E uma pergunta crucial:

Será que o Homem deseja ser “salvo”?

O mundo [em seu todo] pode ser “redimido” e resgatado das garras do Mal (que o

escraviza) ou a salvação é tal somente “individual”?

 

 

Rir do infortúnio alheio e de suas quedas é apenas um “sintoma” do “quadro

infeccioso” em que s’encontra a nossa enferma alma!

E aí, só para terminar, eu gostaria muito de saber se riríamos das quedas de Cristo

quando [este] se dirigia para o calvário, onde se concluiria o projeto de nossa salvação!!!

 

 

30 de janeiro de 2024

 

IMAGENS: INTERNET

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

MEDITANDO A RESPEITO DE UM INEGÁVEL ASPECTO HUMANO (ensinamentos judaicos)

 

Abro nest’hora o conhecido Mishlê Shelomoh, da sagrada Tanakh

(Para o não judeu a ser o “Livro dos Provérbios” o qual se acha no “Antigo

Testamento”)

Em que nele me deparo com algo quase que geral na psique humana:

Rir e se alegrar com a infelicidade alheia

Sim, felicitar-se com a desventura dos outros

Onde n’àquele versículo o autor reprova tal conduta, ao que a todos ensina:

“Não te alegres quando teu inimigo cair, nem deixes que alegre-se teu coração”

(Mishlê Shelomoh/Provébios de Salomão 24:17)

 

E nest’instante alguém poderia perguntar:

 

D’onde nos vem a perversidade de tal conduta em que nos aprazemos ante

a desgraça alheia pelo que alguém bebe a contragosto o cálice do infortúnio?

Quem nos roubou a empatia para que não nos colocamos "no lugar dele"?

Por que não amamos?

E por que odiamos?

Nascemos maus ou ficamos “assim” com o tempo?

Ou seria [isto] algo de nossa “genética adâmica”?

O nosso cérebro em sua forma anatômica talvez esteja pronto, mas e quanto

a noss’alma?

Podemos “mudar”?

 

Vejamos bem, se o autor da Mishlê (Livro dos Provérbios) assim escreveu

é porque tal conduta era comum [em sua época]

E que, verdade seja dita, perdurou pelos séculos

Oh, quando criança ainda me lembro de caso alguém escorregasse ou

mesmo sofresse uma queda, aquilo era motivo de risos e gargalhadas

 

E interessante que ninguém nenhuma culpa (e muito menos remorso) sentia

Bom, não tenho visto isto ultimamente, ainda bem

Mas não quer dizer que tal conduta tenha sido erradicada de nosso

"inconsciente coletivo"

E uma pergunta que se faz é:

Por que ser (ou se portar) desta forma: em se regozijar com o mal do outro?

 

E embora tenha [eu] citado um exemplo literal de queda, a verdade é que

incomoda a muitos o sucesso alheio

E talvez seja esta a razão pela qual apreciamos com gosto suas derrotas

e fracassos  

D’outro fato a ser bem sabido que vivemos num mundo competitivo,

e dado a isto não queremos que ninguém esteja à nossa frente

Já que, de certa forma, o considermoas um "inimigo"

(Lembrando-se que, conforme foi dito, vivemos n'um "mundo de competição"

Oh! Mas qualquer que seja a “justificativa” a verdade é que somos vis e baixos

Sim, de nossa doentia e humana essência a nos revelar tão miseráveis

E que ironia é dizer que fomos feitos imagem e semelhança de Deus,

quando, na verdade, somos sórdidos e, portanto, canalhas

(Pelos traços de maldade que conosco trazemos [mesmo de forma inconsciente])

 

Ou será que só reconhecemos nossos erros (nosso caráter) quando somos vítimas?

Imagem e semelhança de Deus?!

Ora, pois ...!

Bom, prefiro não comentar

Ou, em função de nosso “quadro neurótico”, em que marcados somos por um

sentimento de inferioridade, nos alegramos em saber que “o outro” conosco

se iguala (já que [ele também] “às vezes cai”)

Pela comparação que fazemos entre “nós e ele”

E se o defino como “ele” é porque o vejo “separado de mim”

Oh! Enquanto carregarmos [em nós] o credo da “ilusão da separatividade”

não seremos capazes de amar

E disto não resta nenhuma dúvida

 

Então perguntamos novamente:

Somos “assim” por natureza ou haveria uma forma de alterar nossa “configuração”?

Temos “conserto” ao que será possível nossa “restauração”?

E uma pergunta crucial:

Será que o Homem deseja ser “salvo”?

O mundo [em seu todo] pode ser “redimido” e resgatado das garras do Mal (que o

escraviza) ou a salvação é tal somente “individual”?

 

Rir do infortúnio alheio e de suas quedas é apenas um “sintoma” do “quadro

 

infeccioso” em que s’encontra a nossa enferma alma!

E aí, só para terminar, eu gostaria muito de saber se riríamos das quedas de Cristo

quando [este] se dirigia para o calvário, onde se concluiria o projeto de nossa salvação!!!

 

30 de janeiro de 2024

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 30/01/2024
Reeditado em 30/01/2024
Código do texto: T7988005
Classificação de conteúdo: seguro