SER CURADO E [OU ENTÃO] ... SER SOCORRIDO (ensinamentos judaicos)
Ser curado... ou... ser socorrido (salvo)?
O que alguém n’uma hora a que seria sua (e tão escura) precisaria?
O que melhor par’ele seria?
Ser curado... e ... ser socorrido!
Alguma diferença entr’eles [se] haveria... ou não?
Cura ou socorro (salvação)?
Socorro ou apenas cura?
O que melhor [par'alguém] seria?
Ou cura "e" salvação ... pelo que restabelecido após estaria?
E, por estar curado [agora] se encontra são (sarado)
Estar curado ou “ser” salvo
Há diferença, sim
E achas [tu] que não?
Explicarei, então
Ao que todos (por quererem) buscam a cura (é claro, por ser sensato)
Mas, nem todos desejam... a salvação (é verdade!)
E, por isso, não buscam por socorro
Nem pedem [por ele]
E, muito menos, imploram
E por quê?
Porque desconhecem que [de socorro] precisam
E não buscam, conforme foi dito, por salvação
E não estou falando [aqui] de "salvação teologal", não
Refiro-me ao “homem deste mundo pés-no-chão”
Alguém precisa ser curado ... no tempo
Alguém precisa ser salvo ... no espaço
E ser, portanto, libertado
Pois bem ...
O que "precisaria" alguém primeiro ou a ordem dos fatores não alteraria seu produto?
O vital espaço das relações (o mundo) necessita ser curado ou salvo?
E eis que durante um estudo em minha sinagoga posto foi isto em questão:
A diferença (se deveras há) entre cura e socorro (salvação)
Ao que começou após o término da “Tefilat Amidah”
(Ou simplesmente “Amidá”)
Uma oração complementar em su’hora (após os serviços oracionais de cad’hora)
E na “bênção da cura”, também chamada “refuá” (רפואה) eis que se reza:
“Baruch ata Adonai, rofê cholê amo Yisrael... ”
“Cura-nos, Eterno, e seremos curados; salva-nos, e seremos salvos”
A que se lê o mesmo n’outras traduções:
“Cura-nos, Adonai, e seremos curados; socorre-nos e seremos socorridos”
Onde o verbo “salvar” pode ser substituído pelo velo verbo “socorrer”
E sem alterar o devido sentido
Mas, se existe diferença, ond’estaria?
Então, conforme foi dito, nem todos querem ser salvos (socorridos)
Porque acham (e acreditam) que está tudo bem [co’eles]
E dado a tal nada fazem
Embora todos querem [e desejam] ... a "cura"
Visto que padecem d’algum mal (sobretudo físico)
E por “sentirem” a opressão do sofrimento buscam ajuda (quando não conseguem
por eles mesmos)
E procuram rápido, sem protelar
E é onde s’encontra a diferença:
Na busca pela “cura” o indivíduo já está fazendo a sua parte
Onde ele “quer” (e “deseja”) ser curado
Considerando que "tem consciência" do mal que lhe faz sofrer
Mas, tornando a repetir o que foi dito, dependendo “da condição” em que
muitos se acham, estes não fazem absolutamente nada [em favor d’eles mesmos]
Darei alguns exemplos para que melhor m’entendam:
Caso alguém seja acometido por um processo agudo de dor, tal já toma a
iniciativa procurando um analgésico [ou mesmo um atendimento médico]
Porém, quando se trata, principalmente, d’algum “processo mental” a lhe causar
sofrimento, nem sempre se busca por ajuda
E são muitos os casos a que servirão de exemplos:
Quadros de transtornos mentais
Dependência química
Diversos vícios
Fanatismo (religioso, ideológico ou de fundo “nacionalista” e político), levando
o indivíduo a adorar nomes (pessoas), ideias, bandeiras, facções, deixando-o “cego”
Psicoses, obstinações (paixões), manias, e muitas formas de neuroses
E é onde muitos “precisam” urgentemente de ajuda (socorro)
Porém, não fazem nada para reverter cada qual seu quadro
Já que acreditam que [eles] estão certos (e que o resto do mundo está errado)
A lembra-se [aqui] a diferença entre psicose e neurose
Onde o neurótico conhece o seu delírio, e por assim o ser, até convive co’ele
Contudo, sem permitir que seu processo mental venha a atrapalhar sua vida
E aqui cabe ressaltar que “todos nós somos neuróticos"
Enquanto o psicótico “acredita” na sua “alucinação”
E dado a isto, não busca ajuda
E não faz nada
Ao que alguém (que lhe ame) intervirá a seu favor
Ou, n'outras palavras: para o seu proprio benefício
Meu amigo, o que mais é visto em clínicas psiquiátricas ou em centros para a
recuperação de dependentes químicos são pessoas que outros por elas
foram atrás de ajuda
E que por eles mesmos nada fizeram
E em casos de “paixões nacionalistas” (por exemplo) dificilmente alguém busca
por socorro
(Este infeliz que muito inflamado está de paixão e ódio)
Principalmente quando foi envolvido (e sugado) por um fenômeno coletivo
Seja em função de política como também por religião
Ah! Irei [aqui] confessar ao leitor uma coisa:
Muitos [hoje] nem mais conversam comigo por eu lhes dizer (a cad'um):
- N’uma boa, meu amigo: abre teus olhos, porque você não está ganhando nada
com o fato de estar “adorando” [cegamente] o seu "deus"
E pelo qu'em tal grau o idolatras, eis que se portas de maneira ridícula
Vá se tratar [de seu fanatismo]
E se eu lhe digo isto, é para o teu bem
O seu ídolo não é digno de teu pensamento
Não merece o seu louvor
Tent'entender isto
Oh! Que me descupem os que não concordam comigo, mas a verdade é que
nenhum fanático (ou um apaixonado) quer se tratar
Considerando que [ele] não vê em seu fanatismo um mal
E, portanto, não busca por ajuda
Não quer se salvar de sua psicose
E, então, aqui fica a questão:
Ser curado ou ser salvo (socorrido)?
O que deve vir primeiro?
Ou ser curado para que seja salvo?
Talvez!
Pois bem, tomo aqui a liberdade de lhe fazer uma pergunta:
Estaria [você] a precisar de ajuda (cura ou socorro)
ou tudo está em ordem contigo?
Cuidado com o que [a ti mesmo] responderás
Pois pode ser qu’estejas precisando e nem sabe!
Fico por aqui agora
שָלֹום עליכם
Shalom alechem
"A paz sobre vós"
29 de janeiro de 2024
IMAGENS: INTERNET
MÚSICA: MALUCO BELEZA – RAUL SEIXAS
https://www.youtube.com/watch?v=gm9rsniAe_o
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FORMATAÇÃO SEM AS IMAGENS:
SER CURADO E [OU ENTÃO] ... SER SOCORRIDO (ensinamentos judaicos)
Ser curado... ou... ser socorrido (salvo)?
O que alguém n’uma hora a que seria sua (e tão escura) precisaria?
O que melhor par’ele seria?
Ser curado... e ... ser socorrido!
Alguma diferença entr’eles [se] haveria... ou não?
Cura ou socorro (salvação)?
Socorro ou apenas cura?
O que melhor [par'alguém] seria?
Ou cura "e" salvação ... pelo que restabelecido após estaria?
E, por estar curado [agora] se encontra são (sarado)
Estar curado ou “ser” salvo
Há diferença, sim
E achas [tu] que não?
Explicarei, então
Ao que todos (por quererem) buscam a cura (é claro, por ser sensato)
Mas, nem todos desejam... a salvação (é verdade!)
E, por isso, não buscam por socorro
Nem pedem [por ele]
E, muito menos, imploram
E por quê?
Porque desconhecem que [de socorro] precisam
E não buscam, conforme foi dito, por salvação
E não estou falando [aqui] de "salvação teologal", não
Refiro-me ao “homem deste mundo pés-no-chão”
Alguém precisa ser curado ... no tempo
Alguém precisa ser salvo ... no espaço
E ser, portanto, libertado
Pois bem ...
O que "precisaria" alguém primeiro ou a ordem dos fatores não alteraria seu produto?
O vital espaço das relações (o mundo) necessita ser curado ou salvo?
E eis que durante um estudo em minha sinagoga posto foi isto em questão:
A diferença (se deveras há) entre cura e socorro (salvação)
Ao que começou após o término da “Tefilat Amidah”
(Ou simplesmente “Amidá”)
Uma oração complementar em su’hora (após os serviços oracionais de cad’hora)
E na “bênção da cura”, também chamada “refuá” (רפואה) eis que se reza:
“Baruch ata Adonai, rofê cholê amo Yisrael... ”
“Cura-nos, Eterno, e seremos curados; salva-nos, e seremos salvos”
A que se lê o mesmo n’outras traduções:
“Cura-nos, Adonai, e seremos curados; socorre-nos e seremos socorridos”
Onde o verbo “salvar” pode ser substituído pelo velo verbo “socorrer”
E sem alterar o devido sentido
Mas, se existe diferença, ond’estaria?
Então, conforme foi dito, nem todos querem ser salvos (socorridos)
Porque acham (e acreditam) que está tudo bem [co’eles]
E dado a tal nada fazem
Embora todos querem [e desejam] ... a cura
Visto que padecem d’algum mal (sobretudo físico)
E por “sentirem” a opressão do sofrimento buscam ajuda (quando não conseguem
por eles mesmos)
E procuram rápido, sem protelar
E é onde s’encontra a diferença:
Na busca pela “cura” o indivíduo já está fazendo a sua parte
Onde ele “quer” (e “deseja”) ser curado
Considerando que "tem consciência" do mal que lhe faz sofrer
Mas, tornando a repetir o que foi dito, dependendo “da condição” em que
muitos se acham, estes não fazem absolutamente nada [em favor d’eles mesmos]
Darei alguns exemplos para que melhor m’entendam:
Caso alguém seja acometido por um processo agudo de dor, tal já toma a
iniciativa procurando um analgésico [ou mesmo um atendimento médico]
Porém, quando se trata, principalmente, d’algum “processo mental” a lhe causar
sofrimento, nem sempre se busca por ajuda
E são muitos os casos a que servirão de exemplos:
Quadros de transtornos mentais
Dependência química
Diversos vícios
Fanatismo (religioso, ideológico ou de fundo “nacionalista” e político), levando
o indivíduo a adorar nomes (pessoas), ideias, bandeiras, facções, deixando-o “cego”
Psicoses, obstinações (paixões), manias, e muitas formas de neuroses
E é onde muitos “precisam” urgentemente de ajuda (socorro)
Porém, não fazem nada para reverter cada qual seu quadro
Já que acreditam que [eles] estão certos (e que o resto do mundo está errado)
A lembra-se [aqui] a diferença entre psicose e neurose
Onde o neurótico conhece o seu delírio, e por assim o ser, até convive co’ele
Contudo, sem permitir que seu processo mental venha a atrapalhar sua vida
E aqui cabe ressaltar que “todos nós somos neuróticos"
Enquanto o psicótico “acredita” na sua “alucinação”
E dado a isto, não busca ajuda
E não faz nada
Ao que alguém (que lhe ame) intervirá a seu favor
Ou, n'outras palavras: para o seu proprio benefício
Meu amigo, o que mais é visto em clínicas psiquiátricas ou em centros para a
recuperação de dependentes químicos são pessoas que outros por elas
foram atrás de ajuda
E que por eles mesmos nada fizeram
E em casos de “paixões nacionalistas” (por exemplo) dificilmente alguém busca
por socorro
(Este infeliz que muito inflamado está de paixão e ódio)
Principalmente quando foi envolvido (e sugado) por um fenômeno coletivo
Seja em função de política como também por religião
Ah! Irei [aqui] confessar ao leitor uma coisa:
Muitos [hoje] nem mais conversam comigo por eu lhes dizer (a cad'um):
- N’uma boa, meu amigo: abre teus olhos, porque você não está ganhando nada
com o fato de estar “adorando” [cegamente] o seu "deus"
E pelo qu'em tal grau o idolatras, eis que se portas de maneira ridícula
Vá se tratar [de seu fanatismo]
E se eu lhe digo isto, é para o teu bem
O seu ídolo não é digno de teu pensamento
Não merece o seu louvor
Tent'entender isto
Oh! Que me descupem os que não concordam comigo, mas a verdade é que
nenhum fanático (ou um apaixonado) quer se tratar
Considerando que [ele] não vê em seu fanatismo um mal
E, portanto, não busca por ajuda
Não quer se salvar de sua psicose
E, então, aqui fica a questão:
Ser curado ou ser salvo (socorrido)?
O que deve vir primeiro?
Ou ser curado para que seja salvo?
Talvez!
Pois bem, tomo aqui a liberdade de lhe fazer uma pergunta:
Estaria [você] a precisar de ajuda (cura ou socorro)
ou tudo está em ordem contigo?
Cuidado com o que [a ti mesmo] responderás
Pois pode ser qu’estejas precisando e nem sabe!
Fico por aqui agora
שָלֹום עליכם
Shalom alechem
"A paz sobre vós"
29 de janeiro de 2024