A morte me conhece pelo nome
Nas sombras mais profundas da existência, onde a penumbra dança com a luz em um eterno jogo de ocultação, minha essência se entrelaça com o mistério. Sou um eco silencioso nos corredores do destino, uma presença que sussurra nos recantos sombrios da alma humana. O desconhecido é meu confidente, e o silêncio, meu cúmplice na dança inexorável do tempo. Pelas veredas da vida, caminho como um espectro, vestindo o manto da obscuridade que me confere uma identidade invisível. Em meu rastro, traços de mistério se entrelaçam, e a fragilidade da mortalidade é revelada em cada passo. Não sou nome, sou a sombra que paira sobre a linha tênue entre o efêmero e o eterno. O segredo da vida é desvendado em meu toque, um enigma que se desdobra nos olhos que contemplam o desconhecido. A jornada é efêmera, mas a essência é imortal, pois, na quietude da noite, a verdade revela-se: a morte é apenas um nome que ecoa na eternidade.