AS NUVENS
As nuvens
Considero-as com viv’admiração [e sempre]
Sim, em todo tempo estão a atrair meu olhar
Oh! ainda recordo como se fosse hoje:
Quando criança perguntava do que eram feitas
No entanto, ninguém me respondia
Não sei se porque interesse [a elas] não tinha
Ou se, provavelmente, também não sabiam nada ... sobr’elas
As nuvens
Não importa se vistas do alto ou d’aqui mesmo,
bem abaixo d’elas
Misturadas ao azul celeste
Ou no céu a se fazer sua “tela” (seu plano de fundo)
São belas
As nuvens
Percebo nest’hora o céu totalmente “limpo”
E pergunto:
Em que canto estão?
E, para’onde vão quando não as vejo, então?
Ou, por que de vez em quando se dispersam?
Sim, por que elas “passam”?
Somente para mostrar qu’em nada se diferem de nada [d’aqui]
já que tudo passa?
Oh! Se ninguém sabe defini-las, duvido que alguém saiba onde s’escondem
Mas, talvez estivessem tão próximas, e cuja realidade seria tal como
um peixe a procurar pela água [em que n’ela ele está!]
Sei lá!
As nuvens
E eis que agora [elas] ressurgem
Mas não, não se trata apenas de água gasosa
Tal seria um conceito muito frio
São mais que isto
São imagens dum’outra realidade, eu creio
Como tudo a que percebido se faz pelos olhos
Imagem a apontar para algo maior que elas próprias
Para Algo maior ... que nós mesmos
24 de janeiro de 2024
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
AS NUVENS
As nuvens
Considero-as com viv’admiração [e sempre]
Sim, em todo tempo estão a atrair meu olhar
Oh! ainda recordo como se fosse hoje:
Quando criança perguntava do que eram feitas
No entanto, ninguém me respondia
Não sei se porque interesse [a elas] não tinha
Ou se, provavelmente, também não sabiam nada ... sobr’elas
As nuvens
Não importa se vistas do alto ou d’aqui mesmo,
bem abaixo d’elas
Misturadas ao azul celeste
Ou no céu a se fazer sua “tela” (seu plano de fundo)
São belas
As nuvens
Percebo nest’hora o céu totalmente “limpo”
E pergunto:
Em que canto estão?
E, para’onde vão quando não as vejo, então?
Ou, por que de vez em quando se dispersam?
Sim, por que elas “passam”?
Somente para mostrar qu’em nada se diferem de nada [d’aqui]
já que tudo passa?
Oh! Se ninguém sabe defini-las, duvido que alguém saiba onde s’escondem
Mas, talvez estivessem tão próximas, e cuja realidade seria tal como
um peixe a procurar pela água [em que n’ela ele está!]
Sei lá!
As nuvens
E eis que agora [elas] ressurgem
Mas não, não se trata apenas de água gasosa
Tal seria um conceito muito frio
São mais que isto
São imagens dum’outra realidade, eu creio
Como tudo a que percebido se faz pelos olhos
Imagem a apontar para algo maior que elas próprias
Para Algo maior ... que nós mesmos
24 de janeiro de 2024