O Homem.
O Homem.
Centúria 13:03. (Fictício)
(A grandeza elevada ao ápice de uma planície, equivale ao pico mais distante em sua simplicidade.)
Um homem caminha, seus passos mostram não somente a direção a ser seguida, mas, momentos que o levaram a esse curso. Atrás de si, lembranças ainda vivas, tão presentes como a poeira levantada pela suas sandálias, surradas pelo tempo. Ao seu lado direito, desejos momentâneos segundos a segundos nascendo com a fúria das tempestades tropicais de escala 5, e normalmente, morre como uma brisa ao luar. Ao seu lado esquerdo, sonhos transformados em metas com um foco inabalável, que, nem o tsunami do índico varreria da sua mente. À sua frente, uma longa estrada cheia de trilhas, veredas, bifurcações dependendo de suas decisões, escolhas, ou, simplesmente nada.
Nesse caminhar. lágrimas regavam ou inundavam as vontades adquiridas. Nesse imenso viver, o qual morremos todos os dias sem perceber, às vezes, sentamos em alguma velha raiz para observar que não aproveitamos o raiar, mas, inundado de sentimentos pequenos deixamos passar despercebido a beleza de um anoitecer. Nesse rápido momento, entre o aceitar e o permanecer, as perguntas continuam as mesmas elaboradas de uma outra forma, respostas permanecem ocultas por outras respostas mais acessíveis a nossas mentes infantis, quê, ao tentar, desiste, aceitando as doações ofertadas pelo vivenciar.
O homem, continua a caminhar, seus passos gradativamente vão ficando lentos, perdendo a força de outrora, e, ainda sem perceber, ver-se diante aquela mesma estrada onde apenas sua peregrinação teve um fim, por fim...
Texto: O Homem.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 22/01/2024 às 06:00