BORA VIVER, POIS PARA ISTO É QUE ESTAMOS AQUI
Olhai, pois, para o termo de tudo se conseguirdes, mas não ...
O que há, então?
E o que haverá depois?
O qu’está sempre esteve e jamais deixará d’estar
Contudo, somente isto, e não mais
E, deste modo, é tudo o qu’existe
Pelo que semp’existiu e sempr’existirá
Ao que não pode negar su’essência:
De haver e, portanto, d’existir ... para sempre
Mas, a verdade é que só podemos contemplar o que parcial esteja
O "total", a que ele realmente “é”, não podemos
Nossa visão é ... “limitada”
Oh! Só porque não posso ver seus limites não quer dizer que "seja"
Não, não e não ...
Mas não mesmo
Oh! O mar
A que os poetas [equivocadamente] o chamam de “infinito”
(Embora não seja)
O mar, então ...
Posso medir o mar [em sua grande massa], sim, eu posso
Ms não o universo em seu leito interminável e irrestrito, nunca
Ao que o primeiro ainda qu’enorme seja
Porém, não ilimitado como o segundo
De mar a mar chega-se, um dia a alguma terra
Mas solto (ou perdido) no sideral espaço para sempre s’estará
Caso prossiga à deriva ou n’uma linha reta
Ma, caso transcender como a “matéria escura” a tudo atravessará
E se não posso compreender [totalmente] o tempo,
como compreenderia o que é eterno e mais ainda a própria Eternidade?
Não, não posso
E poderia alguém entender a vida se não entende a morte
e, muito menos, a ame?
Duvido
A vida só existe por causa da morte
Sim, a vida “depende” da morte
E o que vai além da morte só estando vivo para saber
Se a planta suspira de agonia quando está a murchar,
não seria o mesmo conosco a cada dia?
Contudo, nenhuma planta tem medo de morrer
Sim, nenhum vegetal
Mas, a verdade é que só nós é que [dela] temos medo
(Para não dizer ... “pavor”)
Nós que, na maior parte do tempo, apenas “vegetamos” ... na vida!
Grande ironia, não?
O que é mais belo no tempo é justamente a incerteza de tudo
Bem como é a sua graça
Bora viver, meus irmãos...
Para isto é qu’estamos aqui
02 de janeiro de 2024
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
BORA VIVER, POIS PARA ISTO É QUE ESTAMOS AQUI
Olhai, pois, para o termo de tudo se conseguirdes, mas não ...
O que há, então?
E o que haverá depois?
O qu’está sempre esteve e jamais deixará d’estar
Contudo, somente isto, e não mais
E, deste modo, é tudo o qu’existe
Pelo que semp’existiu e sempr’existirá
Ao que não pode negar su’essência:
De haver e, portanto, d’existir ... para sempre
Mas, a verdade é que só podemos contemplar o que parcial esteja
O "total", a que ele realmente “é”, não podemos
Nossa visão é ... “limitada”
Oh! Só porque não posso ver seus limites não quer dizer que "seja"
Não, não e não ...
Mas não mesmo
Oh! O mar
A que os poetas [equivocadamente] o chamam de “infinito”
(Embora não seja)
O mar, então ...
Posso medir o mar [em sua grande massa], sim, eu posso
Ms não o universo em seu leito interminável e irrestrito, nunca
Ao que o primeiro ainda qu’enorme seja
Porém, não ilimitado como o segundo
De mar a mar chega-se, um dia a alguma terra
Mas solto (ou perdido) no sideral espaço para sempre s’estará
Caso prossiga à deriva ou n’uma linha reta
Ma, caso transcender como a “matéria escura” a tudo atravessará
E se não posso compreender [totalmente] o tempo,
como compreenderia o que é eterno e mais ainda a própria Eternidade?
Não, não posso
E poderia alguém entender a vida se não entende a morte
e, muito menos, a ame?
Duvido
A vida só existe por causa da morte
Sim, a vida “depende” da morte
E o que vai além da morte só estando vivo para saber
Se a planta suspira de agonia quando está a murchar,
não seria o mesmo conosco a cada dia?
Contudo, nenhuma planta tem medo de morrer
Sim, nenhum vegetal
Mas, a verdade é que só nós é que [dela] temos medo
(Para não dizer ... “pavor”)
Nós que, na maior parte do tempo, apenas “vegetamos” ... na vida!
Grande ironia, não?
O que é mais belo no tempo é justamente a incerteza de tudo
Bem como é a sua graça
Bora viver, meus irmãos...
Para isto é qu’estamos aqui
02 de janeiro de 2024