SER OU NÃO SER LIVRE, EIS A QUESTÃO!
Viver deveria ser uma grande aventura
Onde sentimentos vivos se jogariam livremente no místico (mas real)
cenário “espaço”
A que brincaríamos no mar do tempo
E nele nos banharíamos [co’alegria]
Sem medo de afogar
Mas, oh! quanta coragem precisa se faz!
Vivemos entre mil representações
Na maioria das vezes alheias e pouco nossas
(Ou quase nada nossas)
E não somos “prontos e acabados”
E somos uma mistura de experiências
E somos “ser para a vida”
E também para a morte
Sendo que a maioria morre ... bem antes de morrer
O que sou no tempo?
O que faço aqui?
Perguntas que todo mundo deveria fazer
Mas a verdade é que são poucos os que fazem
Preferem deixar a vida "sair pelo ralo"
E quanto a mim, o que digo?
Responderei por mim:
Faço o qu’eu faço porque amo o qu’eu faço
Não faço [o qu’eu faço] par’agradar a alguém
(A ninguém)
Se assim fizesse muito provavelmente me desagradaria
E ao que acreditaria que nem seria eu mesmo que teria feito
Mas, sim, outros que se apoderaram de minh’alma
O que os outros fazem "na vida" não faço a mínima ideia
E também não é problema meu
Gostaria de conhecer alguém que comigo se pareça
Já que, até o que sei, todo mundo é todo mundo e ninguém é ninguém
Difente de mim que sou eu (e somente eu)
Sinto uma enorme diferença entre eu e todo mundo
No que busco perceber n’ele para ver se me acho (no mundo)
Contudo, não estou dizendo isto com orgulho
E não me sinto melhor que ninguém
Apenas penso assim
Penso que sou “nada” no tempo
E, deste modo, nada sou também ... no mundo
E deste modo acho porque nunca m’encontrei n’ele
A se concluir que nunca me achei... neste mundo
Faço tudo para me agradar, e só
E não estou nem aí para quem quer que seja
E faço em nome (e em louvor) da liberdade que a si mesma me dá
E [faço] sempre com responsabilidade
E assumo tudo o qu’eu faço
Diferente de muitos que jogam a pedra e escondem a mão
Quem tudo somente faz par’agradar os outros não é livre
A viver na prisão de sua infelicidade no tempo
E por que assim o digo?
Ninguém é feliz vivendo apenas para os outros
(Par’agradar os outros!)
E ninguém é feliz a se deixar levar pelo credo de fazer “o que deve ser feito”
A viver refém de leis e regras (criadas pelos outros)
Oh! Por que negamos nossa própria liberdade?
Por que nos escravizamos tão facilmente?
Sim, habituamo-nos com o fato de ser escravos
E aceitamos tal lamentável condição
Faz preciso “defender” a liberdade
Ou, melhor se diga, e para a grande maioria (senão todos!), “reconquistá-la”
Quem se arriscaria?
18 de janeiro de 2024
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
SER OU NÃO SER LIVRE, EIS A QUESTÃO!
Viver deveria ser uma grande aventura
Onde sentimentos vivos se jogariam livremente no místico (mas real)
cenário “espaço”
A que brincaríamos no mar do tempo
E nele nos banharíamos [co’alegria]
Sem medo de afogar
Mas, oh! quanta coragem precisa se faz!
Vivemos entre mil representações
Na maioria das vezes alheias e pouco nossas
(Ou quase nada nossas)
E não somos “prontos e acabados”
E somos uma mistura de experiências
E somos “ser para a vida”
E também para a morte
Sendo que a maioria morre ... bem antes de morrer
O que sou no tempo?
O que faço aqui?
Perguntas que todo mundo deveria fazer
Mas a verdade é que são poucos os que fazem
Preferem deixar a vida "sair pelo ralo"
E quanto a mim, o que digo?
Responderei por mim:
Faço o qu’eu faço porque amo o qu’eu faço
Não faço [o qu’eu faço] par’agradar a alguém
(A ninguém)
Se assim fizesse muito provavelmente me desagradaria
E ao que acreditaria que nem seria eu mesmo que teria feito
Mas, sim, outros que se apoderaram de minh’alma
O que os outros fazem "na vida" não faço a mínima ideia
E também não é problema meu
Gostaria de conhecer alguém que comigo se pareça
Já que, até o que sei, todo mundo é todo mundo e ninguém é ninguém
Difente de mim que sou eu (e somente eu)
Sinto uma enorme diferença entre eu e todo mundo
No que busco perceber n’ele para ver se me acho (no mundo)
Contudo, não estou dizendo isto com orgulho
E não me sinto melhor que ninguém
Apenas penso assim
Penso que sou “nada” no tempo
E, deste modo, nada sou também ... no mundo
E deste modo acho porque nunca m’encontrei n’ele
A se concluir que nunca me achei... neste mundo
Faço tudo para me agradar, e só
E não estou nem aí para quem quer que seja
E faço em nome (e em louvor) da liberdade que a si mesma me dá
E [faço] sempre com responsabilidade
E assumo tudo o qu’eu faço
Diferente de muitos que jogam a pedra e escondem a mão
Quem tudo somente faz par’agradar os outros não é livre
A viver na prisão de sua infelicidade no tempo
E por que assim o digo?
Ninguém é feliz vivendo apenas para os outros
(Par’agradar os outros!)
E ninguém é feliz a se deixar levar pelo credo de fazer “o que deve ser feito”
A viver refém de leis e regras (criadas pelos outros)
Oh! Por que negamos nossa própria liberdade?
Por que nos escravizamos tão facilmente?
Sim, habituamo-nos com o fato de ser escravos
E aceitamos tal lamentável condição
Faz preciso “defender” a liberdade
Ou, melhor se diga, e para a grande maioria (senão todos!), “reconquistá-la”
Quem se arriscaria?
18 de janeiro de 2024