NOITE
Na penumbra da noite, o silêncio dança,
Ausência de luz, a lua clara avança.
Saudades sussurram entre estrelas a brilhar,
Poesia tecida no papel a se revelar.
Insônia tece teias de pensamentos perdidos,
Amor clandestino em segredos escondidos.
Sonhos, encruzilhada na mente a vagar,
Pranto noturno, na serenata a chorar.
Boêmia embala o tempo em acordes melódicos,
Serenata ao luar, canta segredos harmônicos.
Medo se desvanece na noite profunda,
É cheiro de amor, não se confunda.
Assim, a noite é mulher, é menina a sonhar,
Um universo de emoções a se desdobrar.
Na alvorada, a magia se dissipa ao amanhecer,
Novo dia desperta, mas a noite há de renascer.
Tião Neiva