Devaneios
Já não sei se estar viva faz com que eu esteja vivendo de fato,
Me sinto quebrada, dilacerada em tantas partes, dividida em tantos pedaços
Que já não sei mais quem sou.
Abro os braços na beira do abismo e sinto o vento frio soprando no eco de minha própria inexistência,
Chamando meu nome ao pé do ouvido.
Eu olho para o abismo,
E ele me encara de volta.