Entre o Voo das Palavras e o Silêncio das Dúvidas

No intricado labirinto das emoções, o poeta encontra morada, navegando entre os domínios da inspiração profícua e a volatilidade efêmera. Suas palavras desabrocham como pétalas num jardim efêmero, mas fogem-lhe como pássaros libertos ao sopro do vento.

Na superfície do papel, a poesia adquire forma tangível, entretanto, na profundidade da mente, a dúvida persiste, ecoando questionamentos sobre completude e sentido. O poeta, em sua incessante busca pela perfeição, percebe que esta se esquiva, sempre à margem de seu alcance.

Ele subsiste no voo sinuoso das palavras, na quietude das pausas, oscilando entre a euforia da criação e a angústia da incerteza.

O poeta, por natureza, é um eterno aprendiz, equilibrando-se na corda tênue entre as oscilações emocionais, imerso na busca incansável da expressão que o defina.

Assim, o poeta persiste entre o caos intrínseco e a beleza subjacente, dançando na inconsistência das ideias, ancorado na constância do sentir. Mesmo no abismo do limbo emocional, ele prossegue, perseguindo a poesia que o preenche e o liberta.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 13/01/2024
Código do texto: T7975335
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