Elos

Quebrados, violados, separando a vida da vida.
Dinheiro, sempre o maldito dinheiro.
Traz felicidadê?
Derepente você o tem, e quer mais e mais.
Já nada é o suficiente, amigos, só os interessados, sempre a pedir um favor aqui outro ali, e se negado um inimigo a mais, ou então um falso amigo.
E vem a solidão no meio da multidão.
O que fazer?
Tudo se transforma, melhor mesmo é parar de fazer contas.
Papeis, papeis, como me perco no meio de tantos, não sei lidar com os mesmos.
Isso tudo venho observando em um ser que saiu de minhas entranhas.
Sangue do meu sangue e a quem amo muito.
Vem a dúvida, a preocupação. e acima de tudo a impotência diante dos fatos.
Só assisto, e na verdade rezo e imploro a esse Deus de todos
os povos, de todas as crenças, de todas as religiões que proteja -a e todos nós.
Talvez esse novo ano mude alguma coisa.
Ou mude um pouco o ser humano, que de humano está tendo cada vez menos.
Precisamos de tão pouco para viver.
Mas sei também que viver é uma arte, e que poucos
a dominam.
Eu por mim, não sou artista mesmo, bem que gostaria.
Mas fazer o que?
martamaria
Enviado por martamaria em 30/12/2007
Código do texto: T797331
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