Ser "racional"

Corromperam o ser. Este ser, que os filósofos sempre falaram. Se orgulhavam tanto, das explanações onde várias questões eram derivadas dessa simples palavra. Na ontologia, com o mais profundo do método socrático, o "Só sei que nada sei", conferia o buscar "humano", do "ser", o buscar da essência. O fazer do "ser". O desconhecimento perante tudo, para provocar o mistério, o duvidar. Pensam, conhecer tudo. Observam o concreto, e pensam ser mesmo concreto. Pensam, ser o todo. É terrivelmente estapafúrdia, a espécie humana. Me acham severa? Tanto se aprofundou na estupidez, esta espécie, que Nietzsche pensava no homem, como aquele que devesse buscar ser além de si mesmo. Pertencer a espécie, não é o máximo, nem sequer o mínimo, é o tolo. O pertencer que me refiro, é o pensar fazer parte da ignorância, que é majoritária. Não, prezados, os que praticam o além de si mesmos, nem de somente humanos, devem ser concebidos. Há muito mais, não há o tolo. Sim, falo aqui, no sentindo da indignação, quando percebo o absurdo da espécie. Ora, o universo como um todo, nem precisa de nós. O "ser humano", desde que tocou o que pôde, destruiu até o que não pôde tocar. É boçal demais, estarem destruindo a si próprios. Mas, é isto, pronunciaram "racionais!". Que fiquem com a suma dessa "verídica", que tanto se orgulham. Agora você, se quiser fugir de tamanha barbaridade, se intitule como outra coisa, pois "racional", pelo menos diante a meus olhos, virou um termo esmagador de tudo, caricato até. Se encontraria muito mais humanidade, entre os ditos "animais irracionais", do que entre nossa espécie.

Gisele Maria
Enviado por Gisele Maria em 08/01/2024
Código do texto: T7971747
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