O VENENO DA SERPENTE
Bebeu-se, pois, do veneno d’amada serpente (por muitos)
E ingerida até hoje se faz no qu’em seu cálice [ainda] sobra
D’àquela que por tantos adorada fora (e continua sendo!)
Mas que agora morta foi com um golpe na cabeça
No entanto, o seu estrago ainda perdura
O veneno da serpente!
Oh! Como delirantes s’encontram [até hoje] os que dele ingerem!
(Do verbo que no presente se conjuga visto que deste modo se vê)
E por embriagados que se acham, igualmente entorpecidos estão
(Ou loucos, ao que assim melhor se diga)
Sim, totalmente inebriados
Na verdade, dominadas a qu’estão ... suas [miseráveis] mentes
Estas que sequestradas e roubadas foram ... pel’adorada cobra
Contudo, não se dão por conta ... de sua cega paixão
E impedidos estão, obviamente, d'enxergar ... a verdade
É o "efeito" do veneno
(Tão danoso!)
E qual seu [melhor] antídoto que não seja o conhecimento do veneno que
dele se toma e do mal a qu’em tal grau faz e se dissemina na vida de quem
o sorve?
E também (ou sobretudo) ... do "autoconhecimento"
Contudo, o poder de sua peçonha fecha a porta da consciência e da razão
Privando-lhes do discernimento e da clareza
E assim, por não enxergar como veneno, a ele o tem por uma precisa bebida
À qual [dela] necessita todos os dias
A se portarem, então, de forma insana [e até mesmo ridícula] como qualquer viciado
de "sua droga"
Será que o Tempo salvará estas que perdem o tempo de suas vidas com a ilusão
da qual tolamente acreditaram que aquela serpente as salvariam?
Meu Deus, até quando estarão “assim”?
Até quando amarão a serpente?
Quando haverá par’elas a sua então “libertação”?
Talvez, até a hora de naturalmente acordarem, o que seria um grande milagre
Ou que finalmente beberem do cálice da “desilusão”
Oh! Até este dia chegar eis que abobados estarão
(Já qu’estão sob o efeito ... do veneno de su’amada serpente”)
E nest’hora me recordo as palavras de um grande sábio:
“O nacionalismo é um veneno e o patriotismo um entorpecente, e os
conflitos do mundo constituem uma distração das relações diretas
com as pessoas” (Krishnamurti)
08 de janeiro de 2024
IMAGENS OBTIDAS POR REDES SOCIAIS (ARQUIVOS DO INSTITUTO BUTANTAN)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
O VENENO DA SERPENTE
Bebeu-se, pois, do veneno d’amada serpente (por muitos)
E ingerida até hoje se faz no qu’em seu cálice [ainda] sobra
D’àquela que por tantos adorada fora (e continua sendo!)
Mas que agora morta foi com um golpe na cabeça
No entanto, o seu estrago ainda perdura
O veneno da serpente!
Oh! Como delirantes s’encontram [até hoje] os que dele ingerem!
(Do verbo que no presente se conjuga visto que deste modo se vê)
E por embriagados que se acham, igualmente entorpecidos estão
(Ou loucos, ao que assim melhor se diga)
Sim, totalmente inebriados
Na verdade, dominadas a qu’estão ... suas [miseráveis] mentes
Estas que sequestradas e roubadas foram ... pel’adorada cobra
Contudo, não se dão por conta ... de sua cega paixão
E impedidos estão, obviamente, d'enxergar ... a verdade
É o "efeito" do veneno
(Tão danoso!)
E qual seu [melhor] antídoto que não seja o conhecimento do veneno que
dele se toma e do mal a qu’em tal grau faz e se dissemina na vida de quem
o sorve?
E também (ou sobretudo) ... do "autoconhecimento"
Contudo, o poder de sua peçonha fecha a porta da consciência e da razão
Privando-lhes do discernimento e da clareza
E assim, por não enxergar como veneno, a ele o tem por uma precisa bebida
À qual [dela] necessita todos os dias
A se portarem, então, de forma insana [e até mesmo ridícula] como qualquer viciado
de "sua droga"
Será que o Tempo salvará estas que perdem o tempo de suas vidas com a ilusão
da qual tolamente acreditaram que aquela serpente as salvariam?
Meu Deus, até quando estarão “assim”?
Até quando amarão a serpente?
Quando haverá par’elas a sua então “libertação”?
Talvez, até a hora de naturalmente acordarem, o que seria um grande milagre
Ou que finalmente beberem do cálice da “desilusão”
Oh! Até este dia chegar eis que abobados estarão
(Já qu’estão sob o efeito ... do veneno de su’amada serpente”)
E nest’hora me recordo as palavras de um grande sábio:
“O nacionalismo é um veneno e o patriotismo um entorpecente, e os
conflitos do mundo constituem uma distração das relações diretas
com as pessoas” ((Krishnamurti)
08 de janeiro de 2024