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INOCENTES OLHOS QUE JÁ NÃO SÃO MAIS

 

Olhos vivos e calmos

A perceberem a vida [em sua totalidade]

Sem nada [a querer] questionar

E sem deixar nada escapar

Serena vida d'outrora

Vida realmente "viva"

 

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Inocentes olhos

Espelhos d’alma (desta igualmente inocente visto ser pura)

E observam o mundo sem discriminá-lo

A “escutá-lo” também com os olhos

Reparando-o

Sentindo-o

E, por que não, “descobrindo-o"?

 

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Seria mesmo o mundo e a vida calma "lá fora" ou seria eu "assim"?

Todavia, não é esta a minha vida ... d'agora!

Ao que não sei s'estou alheio à vida ou se ela é qu'está alheia a mim!

Realmente não sei ...

 

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Olhar que somente sente a vida

No que ela “é”

E o que ela contém

E ama o que vê

Sem jamais julgá-la

E, muito menos, condená-la

 

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A pureza d’olhar que nunca buscou por ela

(Não como um hipócrita asceta que busca a pureza só por vaidade)

Não, a criança não precisa buscar por ela (nem por nada)

Já qu’está em su’alma (tudo)

E, se for “adulto”, que o seja d’alma “infante”

 

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O que busc’alguém no mundo?

E por quê?

Só busca por algo quem não o tem

Ou quem um dia teve, mas que perdeu

Oh! Mas seria mesmo por “algo" ou não seria, em verdade, por sua inocência?

Olhos vivos e calmos

Que não são mais aqueles ... d'outrora

 

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E assim eu narrei ... duas pessoas em mim:

Uma que "existiu"

E outra que "existe" ... [ainda]

Ou será que [esta] já morreu?

 

07 de janeiro de 2024

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

INOCENTES OLHOS QUE JÁ NÃO SÃO MAIS

 

Olhos vivos e calmos

A perceberem a vida [em sua totalidade]

Sem nada [a querer] questionar

E sem deixar nada escapar

Serena vida d'outrora

Vida realmente "viva"

 

Inocentes olhos

Espelhos d’alma (desta igualmente inocente visto ser pura)

E observam o mundo sem discriminá-lo

A “escutá-lo” também com os olhos

Reparando-o

Sentindo-o

E, por que não, “descobrindo-o"?

 

Seria mesmo o mundo e a vida calma "lá fora" ou seria eu "assim"?

Todavia, não é esta a minha vida ... d'agora!

Ao que não sei s'estou alheio à vida ou se ela é qu'está alheia a mim!

Realmente não sei ...

 

Olhar que somente sente a vida

No que ela “é”

E o que ela contém

E ama o que vê

Sem jamais julgá-la

E, muito menos, condená-la

 

A pureza d’olhar que nunca buscou por ela

(Não como um hipócrita asceta que busca a pureza só por vaidade)

Não, a criança não precisa buscar por ela (nem por nada)

Já qu’está em su’alma (tudo)

E, se for “adulto”, que o seja d’alma “infante”

 

O que busc’alguém no mundo?

E por quê?

Só busca por algo quem não o tem

Ou quem um dia teve, mas que perdeu

Oh! Mas seria mesmo por “algo" ou não seria, em verdade, por sua inocência?

Olhos vivos e calmos

Que não são mais aqueles ... d'outrora

 

E assim eu narrei ... duas pessoas em mim:

Uma que "existiu"

E outra que "existe" ... [ainda]

Ou será que [esta] já morreu?

 

07 de janeiro de 2024

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 07/01/2024
Reeditado em 07/01/2024
Código do texto: T7971273
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