MAIS UM DIA NA VIDA!
Um dia vazia minh’alma foi
E hoje, oh! quem dera [se ainda fosse]!
Está cheia [por] demais ... (entupida de bobagens!)
E vivia a nada querer
Houve um tempo em que leve era para mim ... a vida
Mas faz muito que o próprio tempo a levou
E hoje pesada a acho
Achar!
O qu’eu acho “na vida” não é o mesmo no qu’eu acho “da vida”
É claro!
Nem pra mim ... nem para ninguém
Acho da vida o que não procuro
A ser praticamente tudo
E o qu’eu acho na vida assim se fez ou porque n’ela procurei
ou, então, porque “descobri”
A se saber que as descobertas têm um gostinho maior que as revelações
vindas de fora
Ah! Melhor deixar quieto
Até porque [eu] acho qu’estou mudando de assunto
Retorarei, então
Penso ser o pensamento mais pesado comparado ao corpo
Embora creio que todos de mim nest’hora discordarão
Mas deste modo eu acho
Ao que os sentimentos [com o tempo] ficam mais “densos” que
as sensações
A ser outro raciocínio que quase ninguém comigo concordará
Tenho certeza
Mas por que assim [eu] acho?
Os sentimentos se prolongam no tempo
Enquanto as sensações são vivas só [cada qual] em seu momento
Passou [este] momento a sensação morre
Ficando apenas o sentimento ... na memória
Às vezes bom, às vezes não [tão bom]
E d’àquela antiga vida sutil (como nuvens esparsas a qu’eram),
hoje não mais a tenho
Ela se tornou “grosseira”
Ou, ao qu’eu diria, um enfado
Rezo na manhã do Sagrado Shabat o Adon Olam
E meditando seu conteúdo me pergunto:
O que será de tudo depois que tudo acabar?
Se é dito que depois só o Eterno sozinho [para todo o sempre] estará,
será que Ele conseguirá?
E quanto a nós, cairemos n’um sono sem jamais despertar?
Chega a ser desesperador disto pensar!
Ai! Que saudades de minha infância
em que apenas via e sentia a vida
sem a nada questionar ou perguntar!
Que saudades de minha infância ...
Oh! Será qu'estou deixando a minha vida ir embora?
06 DE JANEIRO DE 2024
IMAGENS: FOTOS GENTILMENTE CEDIDAS PELO GRANDE ESCRITOR CHARLES LIMA
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
MAIS UM DIA NA VIDA!
Um dia vazia minh’alma foi
E hoje, oh! quem dera [se ainda fosse]!
Está cheia [por] demais ... (entupida de bobagens!)
E vivia a nada querer
Houve um tempo em que leve era para mim ... a vida
Mas faz muito que o próprio tempo a levou
E hoje pesada a acho
Achar!
O qu’eu acho “na vida” não é o mesmo no qu’eu acho “da vida”
É claro!
Nem pra mim ... nem para ninguém
Acho da vida o que não procuro
A ser praticamente tudo
E o qu’eu acho na vida assim se fez ou porque n’ela procurei
ou, então, porque “descobri”
A se saber que as descobertas têm um gostinho maior que as revelações
vindas de fora
Ah! Melhor deixar quieto
Até porque [eu] acho qu’estou mudando de assunto
Retorarei, então
Penso ser o pensamento mais pesado comparado ao corpo
Embora creio que todos de mim nest’hora discordarão
Mas deste modo eu acho
Ao que os sentimentos [com o tempo] ficam mais “densos” que
as sensações
A ser outro raciocínio que quase ninguém comigo concordará
Tenho certeza
Mas por que assim [eu] acho?
Os sentimentos se prolongam no tempo
Enquanto as sensações são vivas só [cada qual] em seu momento
Passou [este] momento a sensação morre
Ficando apenas o sentimento ... na memória
Às vezes bom, às vezes não [tão bom]
E d’àquela antiga vida sutil (como nuvens esparsas a qu’eram),
hoje não mais a tenho
Ela se tornou “grosseira”
Ou, ao qu’eu diria, um enfado
Rezo na manhã do Sagrado Shabat o Adon Olam
E meditando seu conteúdo me pergunto:
O que será de tudo depois que tudo acabar?
Se é dito que depois só o Eterno sozinho [para todo o sempre] estará,
será que Ele conseguirá?
E quanto a nós, cairemos n’um sono sem jamais despertar?
Chega a ser desesperador disto pensar!
Ai! Que saudades de minha infância
em que apenas via e sentia a vida
sem a nada questionar ou perguntar!
Que saudades de minha infância ...
Oh! Será qu'estou deixando a minha vida ir embora?
06 DE JANEIRO DE 2024