AUTO-AJUDA
Ao examinar a linha da vida é fácil descobrir que o amor e o ódio estão na mesma prateleira. Porém, eles não se relacionam entre si mesmo que o amor simbolize a ressurreição: um vem após o outro numa construção aleatória de fatores. Mas, o amor não se alimenta do ódio? Não necessariamente. Abro um parêntese: dentro do quesito "passionalidade" há muito mais inconsequência que bem-querer, o que facilmente pode nos fazer cair em desgraça. Entendo que o amor é discutido no campo da ciência, gerando comportamentos, emoções e sentimentos e que mexe fisiologicamente com as pessoas; como uma abstração presente no consciente ou inconsciente do nosso ser de sujeito; e que se "materializa" no que fazemos para alguém... - O que é difícil compreender é quando apresentado de forma quase enganadora por escrivinhadores de ilusões. E, questiono, veementemente, se existe uma cartilha para ensinar didaticamente a amar como solução de todos os conflitos... - Se fosse assim, odiar seria passivo de aprender na mesma lição; pois, além de tão complexo quanto, é menos constrangedor ainda por cima.