Disparate melancólico

Já tão acostumada com a melancolia. Desde a infância, ouvia músicas românticas e não sabia, porque me faziam entrar em tanta imaginação. Hoje sei, é antes de tudo, um temperamento. Este me fez entrar, pro caminho dos poetas. Dizem que, são seres antes de tudo apegados ao próprio mundo interno. De fato. Solitários? Não sei se deveria chamar, assim. Há tantas pessoas que são acompanhadas, e estão sozinhas. Minha mente, é um aleatório desordenado. Sou muito mais reflexão, do que carne. Me atrevo a escrever profundamente, em um mundo onde a leitura tornou-se banalizada. Quando lêem, é muito mais aos best-sellers. Imagine. Eu que transporto o mais culto das palavras, metáforas, neologismos, mas antes de tudo, tudo aquilo que me mata, e que já cansei de falar. Escrevo. A escrita, é mais dificil de ser silenciada. Confie, no que é seu talento. Pessoas, vem e vão. Mas, as que vier, que venham para contribuir. Antes de tudo, esse meu amor. O mais fundo em mim. Esse. Porque, sempre irá existir. Irá ficar. Permanecer. Ninguém pode arrancar. E para aquilo, que eu servir em função disso, do grande ato de aprender, serei instrumento. Porque, pessoas sempre buscam pessoas. O meu insaciável, é raridade. É quase o inviável, para os demais conceber. Que realmente. Realmente, alguém ame tanto...

Gisele Maria
Enviado por Gisele Maria em 01/01/2024
Código do texto: T7966415
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