1668202.jpg

 

VIAJANDO SEM RUMO

 

Viajar

Par’onde?

Sei lá! que isto me importa

Para qualquer lugar

Mas que seja para um lugar “físico” (de verdade)

Só para sair d’aqui

Do lugar d’onde estou

No desejo, para muitos “estranho”, ao que certamente diriam,

de ir para “lugar nenhum”

E apenas ... viajar

Sem saber o caminho

Ou se este nos levará a algum lugar

Enfim, sair d’uma margem [da vida] par’outra

Quem assim o fará?

Movido pelo prazer no que se sente ... de ir embora

Como que fugindo

E, sobretudo, sem destino algum (conforme disse)

De ir para um rumo determinado

E assim, seguir ... sem nenhuma direção

 

1668204.jpg

 

Na verdade, ninguém sabe par’onde vai

Ainda que diga que saiba

Nesta vida tão efêmera quanto as nuvens

(Por mais densas ou pesadas que sejam!)

 

1668205.jpg

 

Ah! As nuvens!

Voar, então

No trajeto que adiante segue ... em seu movimento retilíneo uniforme

E talvez somente para saber (ainda que nem isto queira) o que além

d’horizonte haverá

E ir de horizonte em horizonte

E não somente pelo ar

Como também pelo [quase infinito] mar

E assim, também navegar

 

1668207.jpg

 

Cruzar alvoradas

Atravessar ocasos

Pairando acima da terra

Penetrando e perfurando nuvens (se for pelo ar)

Ou então, se adentrar sem medo ao alto mar

Saboreando tempestades e calmarias

Tormentas e bonanças

 

1668210.jpg

 

E se não for possível voando ou navegando,

que seja pela estrada mesmo, mas sem pressa

Sim, por terra

Caminhando por trilhas

Onde o que vale é viajar, não importa como

E, principalmente, “amar sua viagem”

Não a odiar [a viagem], jamais

 

1668211.jpg

 

Viajar

Para fora e também ... para dentro [de si]

Sim, sobretudo para dentro

No que se perdeu de vista

Pelo tanto que se avançou ... e se perdeu

No que preciso se fará em ir mais uma vez ao passado

Contudo, para o presente ... retornar

Sem querer para sempre n'àquele tempo [qu'em verdade não mais existe] ... ficar

E nesta mística viagem saber ond’errou no caminho

Para quem sabe, poder voltar

O viver é uma dinâmica viagem

(Entre dias e noites que se alternam

E raro quem saiba sua real conta)

Nesta viagem que passa rápido

E quando damos por conta, já chegamos ... para o desembarque!

 

1668203.jpg

 

31 de dezembro de 2023

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

MÚSICA: "NOWHERE MAN" - THE BEATLES

https://www.youtube.com/watch?v=j5eif5xZQlU

 

https://www.youtube.com/watch?v=7laFl6NZyoU

 

*************************************

 

FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

VIAJANDO SEM RUMO

 

Viajar

Par’onde?

Sei lá! que isto me importa

Para qualquer lugar

Mas que seja para um lugar “físico” (de verdade)

Só para sair d’aqui

Do lugar d’onde estou

No desejo, para muitos “estranho”, ao que certamente diriam,

de ir para “lugar nenhum”

E apenas ... viajar

Sem saber o caminho

Ou se este nos levará a algum lugar

Enfim, sair d’uma margem [da vida] par’outra

Quem assim o fará?

Movido pelo prazer no que se sente ... de ir embora

Como que fugindo

E, sobretudo, sem destino algum (conforme disse)

De ir para um rumo determinado

E assim, seguir ... sem nenhuma direção

 

Na verdade, ninguém sabe par’onde vai

Ainda que diga que saiba

Nesta vida tão efêmera quanto as nuvens

(Por mais densas ou pesadas que sejam!)

 

Ah! As nuvens!

Voar, então

No trajeto que adiante segue ... em seu movimento retilíneo uniforme

E talvez somente para saber (ainda que nem isto queira) o que além

d’horizonte haverá

E ir de horizonte em horizonte

E não somente pelo ar

Como também pelo [quase infinito] mar

E assim, também navegar

 

Cruzar alvoradas

Atravessar ocasos

Pairando acima da terra

Penetrando e perfurando nuvens (se for pelo ar)

Ou então, se adentrar sem medo ao alto mar

Saboreando tempestades e calmarias

Tormentas e bonanças

 

E se não for possível voando ou navegando,

que seja pela estrada mesmo, mas sem pressa

Sim, por terra

Caminhando por trilhas

Onde o que vale é viajar, não importa como

E, principalmente, “amar sua viagem”

Não a odiar [a viagem], jamais

 

Viajar

Para fora e também ... para dentro [de si]

Sim, sobretudo para dentro

No que se perdeu de vista

Pelo tanto que se avançou ... e se perdeu

No que preciso se fará em ir mais uma vez ao passado

Contudo, para o presente ... retornar

Sem querer para sempre n'àquele tempo [qu'em verdade não mais existe] ... ficar

E nesta mística viagem saber ond’errou no caminho

Para quem sabe, poder voltar

O viver é uma dinâmica viagem

(Entre dias e noites que se alternam

E raro quem saiba sua real conta)

Nesta viagem que passa rápido

E quando damos por conta, já chegamos ... para o desembarque!

 

31 de dezembro de 2023

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 31/12/2023
Reeditado em 31/12/2023
Código do texto: T7966080
Classificação de conteúdo: seguro