A caridade estatal
Um presidente disse certa vez que “pobre se contenta com dez Reais”, então, se por puro espírito de magnanimidade, os pobres recebem 600 Reais por mês do governo, eles ficam 60 vezes mais felizes e se tornam os pobres mais felizes do Planeta.
Por outro lado, a benevolência do Estado ampara também pobres empresários e governos estrangeiros “amigos do rei” e lhes concede vultosos empréstimos a juros subsidiados via BNDES.
Com um detalhe, os recursos da tal entidade beneficente são provenientes de venda de títulos do Tesouro Nacional, ou seja, via endividamento do Estado que se torna mais um peso nas costas dos pequenos empresários que não são amigos do rei e dos cidadãos que trabalham 40 horas ou mais por semana e não recebem esmola estatal .
Eu amo a empatia socialista.
E admiro sobretudo a simplicidade e a pureza de espírito dos mortadelos amestrados.