Gritos conscienciais
Não saia lendo poemas, como se estivesse lendo quaisquer coisas. Em verdade, nada do poeta, leia como se assim fosse. Há gritos conscienciais, por trás das palavras. Vocês compreendem a verbalização oral, no aclamado do grito. Não compreendem, os gritos que palavras grafadas ocultem. Sobre minhas poesias, eu não aguento escrever sempre. É em algum dia, que lá vai. Minha mente, se põe a ferver. Reflexões certo, posso escrever a qualquer momento, mas poesia me mata. São naqueles momentos, em que a melancolia vem em pancadas. Então, antes pensem no momento da produção. Pensem, no(a) escritor(a), literalmente soluçando. Por dentro e por fora. Literalmente, sentindo os pensamentos acelerados, na mente que desaba. E não há outro fim. Não há. São os momentos de maior angústia. Pense nesses momentos, ao ler. Procure um canto e solitário, tal qual o poeta, poderá sentir um pouco melhor, das surras que ele sentiu escrevendo...