Ver a beleza é amar
Ver a beleza é amar. O amor é inocente e puro. Ver as coisas como são, sem a limitação do pensamento, da idealização e do passado. Ver um rosto em toda sua amplitude. Ver a totalidade e não uma parte. Só se pode de fato ver o que é (e não o que "deveria ser") no presente, sem o véu da ilusão do tempo e do pensamento. Ver um ser em sua respiração, a energia que sai e entra por entre seus poros, sua alma, o que a palavra não capta e é incapaz de definir. Ver, sem a ilusão do pensamento, que divide e cria a ilusão de um eu separado, que por ser outro, à parte, e não um só, tem medo e é incapaz de amar e compreender. O amor não tem pretensão de amar, não sabe que ama nem diz que ama, assim como o humilde não diz que é humilde nem sabe que o é, apenas é.