VIVAMOS O PRESENTE
“Todas as manhãs nós nascemos de novo.
O que fazemos hoje é o que mais importa”
(Buda)
Par'aonde estou indo?
Par'aonde estamos [todos] indo?
Não faço a mínima ideia
Mas vou ...
E vamos [todos]
Estaria o passado enraizado... no âmago do presente?
Faria, pois, germe o presente... no coração do futuro?
E alguém duvidará que os tempos fazem... elos?
Mas, quem pode perceber tal verdade (ao qu'eu acredito que seja)?
Quem teria tal discernimento?
Não há caminhante que não deixe rastros de suas pegadas
Não no tempo
Oh, não! n'ele jamais
A que neste, os vestígios de seus pés não se apagam
Em cada movimento nosso... (do que nenhum s'escapa)
eis que fecundos são em "nosso prazo"
Oh! Por que quanto mais distante vamos nos esquecemos de tudo?
Sim, esquecemos dos "arcanos da vida"...
Do tempo...
De nós próprios...
No exato momento, assim m’encontro em meu vital paradoxo:
Lamentoso... e alegre
Contra mim... e a meu favor
Doente e sadio
Independente... do tempo... d’agora
A viver, não somente eu, mas cada qual
D’um passado... que não morreu
E d’um futuro... que já nasceu
É verdade
Então, crerias tu qu’enganado estou, ou, que é pior,
qu'estou louco?
Oh, não! não estou
Então, par'aonde estou indo?
Par'aonde me levam os passos?
Ficarei na praia (como um medroso) ou me lançarei corajosamente
ao infinito mar?
E onde se acham [agora] os meus passos (minhas pegadas)?
No larg’oceano em que nele as ondas veem... e voltam
Do mar... para... o mar (já que ele é um)
Não, não se afundaram nas areias da praia (enquanto lá estive)
Retornaram (como sempre voltam)
Como qu’enraizadas... no própri’oceano
E não é?
Ir e voltar... para o mesmo lugar
Como se não tivesse saído... de lá
Vede como trabalha o tempo
Queres ver agora... o teu passado?
Repares, então... no teu presente
Não, não precisas somente... da memória
Queres ver com antecipação... o teu futuro?
(Ah! quanta curiosidade, não?)
Contemples, nest’hora, também... o teu presente
Ao que não necessita te apoiares... na imaginação
Olhe para ti... somente:
Olhe para teus movimentos...
Escute tuas palavras...
Observe teus pensamentos...
Enfim, olhe... o tempo todo... para o teu presente
Não durmas
Não desperdice... o tempo
Não permitas que de ti... vá embora
O presente é a noss’hora,
no que nel’estão... o passado... e... o futuro
Vivamos então... o presente
E não perguntemos par'onde estamos indo
No momento certo saberemos
Talvez, nem estamos indo
Talvez estamos, na verdade, ... é voltando
21 de dezembro de 2023
IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR APARELHO CELULAR)
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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES
VIVAMOS O PRESENTE
“Todas as manhãs nós nascemos de novo.
O que fazemos hoje é o que mais importa”
(Buda)
Par'aonde estou indo?
Par'aonde estamos [todos] indo?
Não faço a mínima ideia
Mas vou ...
E vamos [todos]
Estaria o passado enraizado... no âmago do presente?
Faria, pois, germe o presente... no coração do futuro?
E alguém duvidará que os tempos fazem... elos?
Mas, quem pode perceber tal verdade (ao qu'eu acredito que seja)?
Quem teria tal discernimento?
Não há caminhante que não deixe rastros de suas pegadas
Não no tempo
Oh, não! n'ele jamais
A que neste, os vestígios de seus pés não se apagam
Em cada movimento nosso... (do que nenhum s'escapa)
eis que fecundos são em "nosso prazo"
Oh! Por que quanto mais distante vamos nos esquecemos de tudo?
Sim, esquecemos dos "arcanos da vida"...
Do tempo...
De nós próprios...
No exato momento, assim m’encontro em meu vital paradoxo:
Lamentoso... e alegre
Contra mim... e a meu favor
Doente e sadio
Independente... do tempo... d’agora
A viver não somente eu, mas cada qual
D’um passado... que não morreu
E d’um futuro... que já nasceu...
É verdade
Então, crerias tu qu’enganado estou, ou, que é pior,
qu'estou louco?
Oh, não! não estou
Então, par'aonde estou indo?
Par'aonde me levam os passos?
Ficarei na praia (como um medroso) ou me lançarei corajosamente ao infinito mar?
E onde se acham [agora] os meus passos (minhas pegadas)?
No larg’oceano em que nele as ondas veem... e voltam
Do mar... para... o mar (já que ele é um)
Não, não se afundaram nas areias da praia (enquanto lá estive)
Retornaram (como sempre voltam)
Como qu’enraizadas... no própri’oceano
E não é?
Ir e voltar... para o mesmo lugar
Como se não tivesse saído... de lá
Vede como trabalha o tempo
Queres ver agora... o teu passado?
Repares, então... no teu presente
Não, não precisas somente... da memória
Queres ver com antecipação... o teu futuro?
(Ah! quanta curiosidade, não?)
Contemples, nest’hora, também... o teu presente
Ao que não necessita te apoiares... na imaginação
Olhe para ti... somente:
Olhe para teus movimentos...
Escute tuas palavras...
Observe teus pensamentos...
Enfim, olhe... o tempo todo... para o teu presente
Não durmas
Não desperdice... o tempo
Não permitas que de ti... vá embora
O presente é a noss’hora,
no que nel’estão... o passado... e... o futuro
Vivamos então... o presente
E não perguntemos par'onde estamos indo
No momento certo saberemos
Talvez, nem estamos indo
Talvez estamos, na verdade, ... é voltando
21 de dezembro de 2023