O QUE SOU “ESPIRITUALMENTE” FALANDO

 

Quantas religiões existem no mundo?

Quantas já passaram no tempo?

Qual a verdadeira, se é que há, de fato, alguma?

Importa-te ter alguma?

E por quê?

E por qu’existem tantas?

Seria apenas para provocar [entre as pessoas] “intolerância”?

Por que e como muitas surgiram?

Seria em função d’alguma “revelação divina”, ou, quem sabe, como uma

forma de “abrir um negócio rentável” (o chamado “mercado da fé”)?

 

Alguém gostaria de saber a meu respeito?

Direi, então

 

Sou um cristão que não usa um “crucifixo” no peito

E só vou à missa quando eu quero

E, às vezes, aos cultos (ainda que com pouquíssima frequência)

Ao que não tenho paciência de escutar sermão de padre

(As chamadas “homilias”)

Ou de ficar ouvindo discursos cansativos de pastores

(Principalmente os pentecostais ligados à “Teologia da Prosperidade”

E não dou dízimo nem ofert’alguma à igreja

Ao que, devido a tudo isto, não “pareço” ser ... um “cristão de verdade”

 

Sou um judeu que não usa a “quipá”

(aquela boina ou touca circular usada como vestuário na cabeça)

E Deus me livre de ser “circuncidado”

E raro eu ir às sinagogas

Ao que, no meu ponto de vista, o verdadeiro judeu não é tanto aquele

que vai [e entra] todos os dias nas sinagogas, mas aquele que permite que a

sinagoga nele (em su’alma) entre

E, ao parecer dos outros, (sobretudo os judeus) não sou ... um “judeu

de verdade”

 

Sou um budista sem a “cabeça raspada”

Ao que gosto também de um bom vinho, uma cervejinha gelada ...

Como “adoro” (no modo de dizer) uma picanha assada na brasa

E, portanto, não sou vegetariano

(Ainda que, confesso, até tentei sê-lo)

No entanto, sou budista sim (à minha maneira, mas sou)

Contudo, pela ótica dos outros, não sou ... um “budista de verdade”

 

Sou um muçulmano sem barba

Não dou esmolas a ninguém

(Principalmente quando se sabe que muitos mendigos nem são,

na verdade, “mendigos”, mas, sim, vagabundos e “golpistas”)

Gosto de um bom “sexo livre” (com todas suas posições e fetiches)

E nem me passa pela cabeça visitar a cidade de Meca

(Levando-se em conta, sobretudo, que não tenho dinheiro para tal)

E, apesar de tudo, me considero um muçulmano, sim

Embora, na visão de todos, não sou ... um “muçulmano de verdade”

 

E assim sou

Cristão ... judeu ... muçulmano ... budista ...

E sou o que sou (e como [eu] sou) ... ainda que não pareça ... nada disto

E sou como sou porque tenho minh’alma ... anarquista

Diferente dos tantos que só “parecem”, mas não são

(Não "são" ... em “espírito e verdade)

E visto que aprecio a alegria, não sou louco a ponto de ser ... masoquista

Pelo que são tantos adeptos das religiões que fazem apologia ao sofrimento

A justificá-lo como sendo a reparação de nossas culpas, transgressões e pecados

Não, não compactuo desta insana forma de pensar

A se concluir que não sou como eles

Nem faço questão de “parecer” como eles

 

Ser e parecer até rimam

Porém, não são sinônimos

(Nunca foram)

Tenho pena dos que se deixam enganar pelos que “só parecem”

e a eles [lhes] dão crédito

Parece que não entenderam a mensagem de Cristo que dizia:

"Cuidado com os falsos profetas.

Eles veem a vocês vestidos de peles de ovelhas,

mas por dentro são lobos devoradores" (Mateus 7:15)

 

E quer saber mais?

Prefiro as boates, as casas de shows, as pizzarias ou restaurantes, uma boa praia,

a ir aos templos ou casas de estudos religiosos

Jerusalém, Meca, Vaticano, são para mim apenas “lugares”

E mais nada!

E Deus não s’encontra especificamente em tais espaços

“Lugar sagrado” é para mim uma “dimensão existencial”

A ser a “alma” mesmo

E, assim (também a meu ver), ninguém precisa de ir a nenhum destes lugares

(acima citados), a não ser para passear

 

E não carrego nenhum “livro sagrado” debaixo do braço [para’onde vou]

Quem propositalmente assim o faz, só o faz por vaidade

Ou [também] por interesse d’enganar alguém

E, sobretudo, co’a intenção de “explorá-lo”

Com certeza, oh! não é a minha praia

 

Resumindo:

Sou todas as religiões do mundo e não sou nenhuma [em particular]

Mas sou o que sou e da maneira que eu gosto de ser

E nunca em querer [para os outros] somente “justificar” ou “parecer”

E sou “no oculto de meu quarto” (metaforicamente dizendo)

Ao qu’eu detesto [para os outros] “aparecer”

 

 

18 de dezembro de 2023

 

IMAGENS: FOTOS PARICULARES (REGISTRADAS POR APARELHO CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

O QUE SOU “ESPIRITUALMENTE” FALANDO

 

Quantas religiões existem no mundo?

Quantas já passaram no tempo?

Qual a verdadeira, se é que há, de fato, alguma?

Importa-te ter alguma?

E por quê?

E por qu’existem tantas?

Seria apenas para provocar [entre as pessoas] “intolerância”?

Por que e como muitas surgiram?

Seria em função d’alguma “revelação divina”, ou, quem sabe, como uma

forma de “abrir um negócio rentável” (o chamado “mercado da fé”)?

 

Alguém gostaria de saber a meu respeito?

Direi, então

 

Sou um cristão que não usa um “crucifixo” no peito

E só vou à missa quando eu quero

E, às vezes, aos cultos (ainda que com pouquíssima frequência)

Ao que não tenho paciência de escutar sermão de padre

(As chamadas “homilias”)

Ou de ficar ouvindo discursos cansativos de pastores

(Principalmente os pentecostais ligados à “Teologia da Prosperidade”

E não dou dízimo nem ofert’alguma à igreja

Ao que, devido a tudo isto, não “pareço” ser ... um “cristão de verdade”

 

Sou um judeu que não usa a “quipá”

(aquela boina ou touca circular usada como vestuário na cabeça)

E Deus me livre de ser “circuncidado”

E raro eu ir às sinagogas

Ao que, no meu ponto de vista, o verdadeiro judeu não é tanto aquele

que vai [e entra] todos os dias nas sinagogas, mas aquele que permite que a

sinagoga nele (em su’alma) entre

E, ao parecer dos outros, (sobretudo os judeus) não sou ... um “judeu

de verdade”

 

Sou um budista sem a “cabeça raspada”

Ao que gosto também de um bom vinho, uma cervejinha gelada ...

Como “adoro” (no modo de dizer) uma picanha assada na brasa

E, portanto, não sou vegetariano

(Ainda que, confesso, até tentei sê-lo)

No entanto, sou budista sim (à minha maneira, mas sou)

Contudo, pela ótica dos outros, não sou ... um “budista de verdade”

 

Sou um muçulmano sem barba

Não dou esmolas a ninguém

(Principalmente quando se sabe que muitos mendigos nem são,

na verdade, “mendigos”, mas, sim, vagabundos e “golpistas”)

Gosto de um bom “sexo livre” (com todas suas posições e fetiches)

E nem me passa pela cabeça visitar a cidade de Meca

(Levando-se em conta, sobretudo, que não tenho dinheiro para tal)

E, apesar de tudo, me considero um muçulmano, sim

Embora, na visão de todos, não sou ... um “muçulmano de verdade”

 

E assim sou

Cristão ... judeu ... muçulmano ... budista ...

E sou o que sou (e como [eu] sou) ... ainda que não pareça ... nada disto

E sou como sou porque tenho minh’alma ... anarquista

Diferente dos tantos que só “parecem”, mas não são

(Não "são" ... em “espírito e verdade)

E visto que aprecio a alegria, não sou louco a ponto de ser ... masoquista

Pelo que são tantos adeptos das religiões que fazem apologia ao sofrimento

A justificá-lo como sendo a reparação de nossas culpas, transgressões e pecados

Não, não compactuo desta insana forma de pensar

A se concluir que não sou como eles

Nem faço questão de “parecer” como eles

 

Ser e parecer até rimam

Porém, não são sinônimos

(Nunca foram)

Tenho pena dos que se deixam enganar pelos que “só parecem”

e a eles [lhes] dão crédito

Parece que não entenderam a mensagem de Cristo que dizia:

"Cuidado com os falsos profetas.

Eles veem a vocês vestidos de peles de ovelhas,

mas por dentro são lobos devoradores" (Mateus 7:15)

 

E quer saber mais?

Prefiro as boates, as casas de shows, as pizzarias ou restaurantes, uma boa praia,

a ir aos templos ou casas de estudos religiosos

Jerusalém, Meca, Vaticano, são para mim apenas “lugares”

E mais nada!

E Deus não s’encontra especificamente em tais espaços

“Lugar sagrado” é para mim uma “dimensão existencial”

A ser a “alma” mesmo

E, assim (também a meu ver), ninguém precisa de ir a nenhum destes lugares

(acima citados), a não ser para passear

 

E não carrego nenhum “livro sagrado” debaixo do braço [para’onde vou]

Quem propositalmente assim o faz, só o faz por vaidade

Ou [também] por interesse d’enganar alguém

E, sobretudo, co’a intenção de “explorá-lo”

Com certeza, oh! não é a minha praia

 

Resumindo:

Sou todas as religiões do mundo e não sou nenhuma [em particular]

Mas sou o que sou e da maneira que eu gosto de ser

E nunca em querer [para os outros] somente “justificar” ou “parecer”

E sou “no oculto de meu quarto” (metaforicamente dizendo)

Ao qu’eu detesto [para os outros] “aparecer”

 

18 de dezembro de 2023

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 18/12/2023
Reeditado em 18/12/2023
Código do texto: T7956629
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