PERCEBENDO A VIDA

 

A vida!

Pergunte a um filósofo o que é a vida e será que sua resposta

te satisfará?

Talvez, não...

Mas a verdade é que “preferimos” (a devida resposta) de tais “especialistas”

E se fizéssemos a mesma pergunta para um mendigo das ruas, ou mesmo

para  um surfista das praias, somente uns poucos aceitariam

É verdade: preferimos o que vem da boca dos “especialistas” e filósofos

Ao que o mendigo nos mandaria “sentir” a vida para então se poder “defini-la”

E o surfista diria que a vida pertence a quem não tem medo dela

(Assim como ele prefere o mar revolto e agitado, e jamais as águas tranquilas)

 

A vida... é aquilo que “é”

Sendo tudo

E mais nada

Por que complicá-la com conceitos prolixos e estranhos?

E (pior ainda), por que enchê-la de regras e preceitos?

 

 

A vida é “aquilo que é”

Por que a negar (da “forma” que [ela] é)?

Não seria uma grande burrice?

E reprová-la pelo que ela realmente é não seria uma grande hipocrisia

ao que a ignoraria, talvez por puro capricho?

 

 

E se o Zen disse que tudo nasce na mente (e pela mente),

seria talvez porque nada existe [de fato] a não ser em nossa mente?

“Nossa mente” diz respeito há muita gente

Sendo assim, “existência” só se for na mente d’uma única pessoa                

(Na minha, então, e, portanto, somente!)

Já que todas outras pessoas são também “produtos da mente”

(De minha mente)

A se concluir que não existem (concretamente)

Já que sou [eu] quem as “fabrica”

Sendo todas “fictícias”, oh! Infelizmente

Ou não?

 

Meu Deus, como foi possível qu’eu tenha “fabricado” tanta gente feia!?

Contudo, louvo a ti, ó Senhor de tudo, pela imaginação que me destes

ao que criei também imagens que me fascinam [por demais] os olhos

 

 

Olho para tudo, mas não vejo ... nada?!

Já que tudo é vazio

Mas, interessante (ou cômico) dizer que ponho em tudo (que é “nada”)

o meu gosto

E neste “tudo-nada” me apego

Insensatamente, como também incessantemente

Seria um delírio de minha parte?

Há, quer saber?

Não estou nem aí!

Já que n’este “tudo-nada” (de faz de conta) eis ser... minha maior delícia

E tudo saboreio com avidez no qu’estão minhas alegrias

 

Se estou errado em meu modo de viver e você está certo?

Oh! Deixe-me em paz, e fique com suas “malditas certezas”

Fique na sua e eu fico na minha, tá legal?

Lembre-se de que você não existe a não ser na minha mente!!!

 

 

Mas, quer alguém saber mesmo a meu respeito (caso existas)?

Direi, então

Busco por Deus em tudo e o tempo todo

Mas não me “mortifico”, pelo que não me privo de cois’alguma

Ao que tenho comigo que se Deus criou a beleza das criaturas não foi

para qu’eu viesse [delas] desviar meus olhos

Oh! Ninguém deveria cometer este pecado

E sou “assim” com consciência tranquila

Tenho pena de quem não concorda comigo (no que sou)

 

Oh! Graças a Deus não estamos mais na Idade Média sob a tirania da maldita Igreja

Vivemos na “Era Freud”, ainda bem

Este, sim, deveria ser “canonizado”

E ter uma imagem [sua] n’um altar de cada casa (principalmente nos quartos)

Por sua luta (a exemplo de Moisés) em libertar tantos de suas neuroses!

O reinado da moralidade hipócrita já acabou

Será que só uns poucos [disto] o sabem?

Por que insistes em viver esta página [da História] que já virou faz tempo?

 

 

Ah, se soubessem as pobres almas [dest’exílio] as bênçãos de que se privam,

pelo que se proíbem “viver de verdade”

E condenam [visto que alguém lhes disse] os “gostos da visão”!

Ainda que seja da boca pra fora

Já que todos gostam [de tudo o que é belo], mas nem todos assumem

Principalmente os qu’escravos são das religiões que promovem o sofrimento

 

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Ninguém sabe o real sentido da vida

Ou se [ela]tem alguma “significação”

Ou qual deve ser a nossa relação co’ela

Bom, só se relacionando [co’ela] para saber

E, deste modo, sentindo-a [de corpo e alma]

Ao que a vida deixará de ser somente uma “ideia”

E significante será para quem a sente e co’ela se relaciona

Vamos vivê-la, então

Sem receio ... de errar

E sem medo ... de pecar

 

 

17 de dezembro de 2023

 

IMAGENS: FOTOS PARTICULARES (REGISTRADAS POR CELULAR)

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

PERCEBENDO A VIDA

 

A vida!

Pergunte a um filósofo o que é a vida e será que sua resposta

te satisfará?

Talvez, não...

Mas a verdade é que “preferimos” (a devida resposta) de tais “especialistas”

E se fizéssemos a mesma pergunta para um mendigo das ruas, ou mesmo

para  um surfista das praias, somente uns poucos aceitariam

É verdade: preferimos o que vem da boca dos “especialistas” e filósofos

Ao que o mendigo nos mandaria “sentir” a vida para então se poder “defini-la”

E o surfista diria que a vida pertence a quem não tem medo dela

(Assim como ele prefere o mar revolto e agitado, e jamais as águas tranquilas)

 

A vida... é aquilo que “é”

Sendo tudo

E mais nada

Por que complicá-la com conceitos prolixos e estranhos?

E (pior ainda), por que enchê-la de regras e preceitos?

 

A vida é “aquilo que é”

Por que a negar (da “forma” que [ela] é)?

Não seria uma grande burrice?

E reprová-la pelo que ela realmente é não seria uma grande hipocrisia

ao que a ignoraria, talvez por puro capricho?

 

E se o Zen disse que tudo nasce na mente (e pela mente),

seria talvez porque nada existe [de fato] a não ser em nossa mente?

“Nossa mente” diz respeito há muita gente

Sendo assim, “existência” só se for na mente d’uma única pessoa                

(Na minha, então, e, portanto, somente!)

Já que todas outras pessoas são também “produtos da mente”

(De minha mente)

A se concluir que não existem (concretamente)

Já que sou [eu] quem as “fabrica”

Sendo todas “fictícias”, oh! Infelizmente

Ou não?

 

Meu Deus, como foi possível qu’eu tenha “fabricado” tanta gente feia!?

Contudo, louvo a ti, ó Senhor de tudo, pela imaginação que me destes

ao que criei também imagens que me fascinam [por demais] os olhos

 

Olho para tudo, mas não vejo ... nada?!

Já que tudo é vazio

Mas, interessante (ou cômico) dizer que ponho em tudo (que é “nada”)

o meu gosto

E neste “tudo-nada” me apego

Insensatamente, como também incessantemente

Seria um delírio de minha parte?

Há, quer saber?

Não estou nem aí!

Já que n’este “tudo-nada” (de faz de conta) eis ser... minha maior delícia

E tudo saboreio com avidez no qu’estão minhas alegrias

 

Se estou errado em meu modo de viver e você está certo?

Oh! Deixe-me em paz, e fique com suas “malditas certezas”

Fique na sua e eu fico na minha, tá legal?

Lembre-se de que você não existe a não ser na minha mente!!!

 

Mas, quer alguém saber mesmo a meu respeito (caso existas)?

Direi, então

Busco por Deus em tudo e o tempo todo

Mas não me “mortifico”, pelo que não me privo de cois’alguma

Ao que tenho comigo que se Deus criou a beleza das criaturas não foi

para qu’eu viesse [delas] desviar meus olhos

Oh! Ninguém deveria cometer este pecado

E sou “assim” com consciência tranquila

Tenho pena de quem não concorda comigo (no que sou)

 

Oh! Graças a Deus não estamos mais na Idade Média sob a tirania da maldita Igreja

Vivemos na “Era Freud”, ainda bem

Este, sim, deveria ser “canonizado”

E ter uma imagem [sua] n’um altar de cada casa (principalmente nos quartos)

Por sua luta (a exemplo de Moisés) em libertar tantos de suas neuroses!

O reinado da moralidade hipócrita já acabou

Será que só uns poucos [disto] o sabem?

Por que insistes em viver esta página [da História] que já virou faz tempo?

 

Ah, se soubessem as pobres almas [dest’exílio] as bênçãos de que se privam,

pelo que se proíbem “viver de verdade”

E condenam [visto que alguém lhes disse] os “gostos da visão”!

Ainda que seja da boca pra fora

Já que todos gostam [de tudo o que é belo], mas nem todos assumem

Principalmente os qu’escravos são das religiões que promovem o sofrimento

 

Ninguém sabe o real sentido da vida

Ou se [ela]tem alguma “significação”

Ou qual deve ser a nossa relação co’ela

Bom, só se relacionando [co’ela] para saber

E, deste modo, sentindo-a [de corpo e alma]

Ao que a vida deixará de ser somente uma “ideia”

E significante será para quem a sente e co’ela se relaciona

Vamos vivê-la, então

Sem receio ... de errar

E sem medo ... de pecar

 

17 de dezembro de 2023

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 17/12/2023
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