Previsível Vulnerabilidade

Nas profundezas do meu ser, um peso crescente tem se instalado, como se estivesse envolto em um enigma emocional intrincado. Cada repetição das histórias conhecidas deixa-me à mercê da fragilidade, exposto às sombras das expectativas que desaparecem sem deixar rastros. É como se eu fosse um observador solitário de uma trama interminável, onde os elos emocionais dançam uma dança ensaiada, apenas para se perderem no eco vazio do desfecho inevitável.

Neste palco emocional, a exaustão se torna quase tangível, uma carga que carrego como vestígios de todas as vezes que confiei nas promessas efêmeras da mudança. Cada respiração carrega o peso da vulnerabilidade, um eco dos momentos em que a autoconfiança foi abalada e as esperanças despedaçadas. Anseio por uma ruptura, por um instante surpreendente que desvie o curso dessa trajetória desgastada.

É como se estivesse imerso em um mar de previsibilidade, lutando contra as correntes que me arrastam na direção do mesmo destino emocional. Contudo, no silêncio dessa batalha interna, persiste a busca por algo transformador, um lampejo de esperança que dissipe as trevas e me instigue a acreditar na imprevisibilidade do afeto.