Sem medo

Quando me joguei no mar o mundo se fez poesia

E aquela forte chuva na janela não passou

Sou aquele menino que brinca em silêncio

Em uma das mãos seguro o tempo no barco do Monet

Como tudo que traz vida, como a lágrima caída

Que conforta o coração

Como os olhos da criança, que conservam a esperança

E observam o pôr do sol

Vai coração e seja feliz, na certeza do que diz

Como a ave que se encanta com o primeiro vôo

Vai, que um olhar constrói pontes

Para unir dois horizontes

E atravessa o universo só para ver quem se quer bem

Antonio Leandro Fagundes Sarno
Enviado por Antonio Leandro Fagundes Sarno em 14/12/2023
Reeditado em 05/06/2024
Código do texto: T7953824
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