Sem medo
Quando me joguei no mar o mundo se fez poesia
E aquela forte chuva na janela não passou
Sou aquele menino que brinca em silêncio
Em uma das mãos seguro o tempo no barco do Monet
Como tudo que traz vida, como a lágrima caída
Que conforta o coração
Como os olhos da criança, que conservam a esperança
E observam o pôr do sol
Vai coração e seja feliz, na certeza do que diz
Como a ave que se encanta com o primeiro vôo
Vai, que um olhar constrói pontes
Para unir dois horizontes
E atravessa o universo só para ver quem se quer bem