Feliz Natal.
Feliz Natal.
Andando pelas ruas de Salvador, tantos presépios a beira da calçada implorando um olhar, um rei mago para perfumar com mirra a seu mísero viver.
Quem são estes Meninos Jesus da nossa epoca?
Quais Marias foram escolhidas pelo Espírito Santo de cada esquina?
Das inúmeras Manjedouras, em quais lixos foram deitados?
Pensamos tantas vezes sobre como curar a vida diante de tantas doenças, para esquecer o quão doentes somos diante da cura universal. Tantos meninos tiveram a escolha de não seguir o caminho da morte/vida oferecido por Herodes ( Her-oina / O-rganismo / Des-graça.) mesmo assim o fez. Foram massacrados por capricho de uma vida sem esforço, pela má formação do caráter familiar, pela vontade de ser o tal entre tais mentes como a minha, a sua, a nossa...
O natal chega, mais, os velhinhos noéis de cada lugar, sem presentes a doar, nem mesmo tem pra si ostentam uma boa ação, e nós, duendes de uma era de maldades, molda essa visão com sopa, pão, mas, mas, sem vinho, apenas um pouco de café para aquecer uma noite fria de solidão. Nem tudo é perda, nem tudo é escassez, nas vilas ao redor deste anti-reino alguém brinda a fartura sobre a mesa, os presentes recebidos, seus filhos alegres no jardim, sem se importar, contudo, como tema a ser conversado, mostra importa-se.
Assim é o nosso "Feliz Natal"...
F alta.
E quívoco.
L apso.
I nexatidão.
Z ero de amor ao próximo.
N efasto.
A guarento.
T riste.
A pático.
L dobra as pessoas.
Texto: "Feliz Natal"
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 11/12/2023 às 17:19