Rendo-me...

Rendo-me...

Eu passei um tempo bem longo da minha existência lutando contra uma verdade, que, embora nas suas verdades haja algumas fantasias à mostra, palavras distorcidas por lábios humano cuja a ganância prevalece desde os primórdios do tempo...

Eu, rendo-me a sua vida.

Vida esta, quê, encontro em cada esquina entre pessoas de uma sabedoria milenar, nos bares a cada gole da mardita pinga sob desfrutos das escolhas tomada dia a dia, no trabalho desse dia trabalhoso entre um empacotar e outro, até e sem pestanejar, em templos tão ornados quanto pode ser visto do Olimpo. Sim!

Rendo-me...

Tirando a cortina cinza da íris que nubla qualquer possibilidade de enxergar a beleza ao meu redor, das vezes que negando um perdão a uma outra alma tão ferida quanto a minha, eu, observo o mundo ontem opaco, hoje de um colorido tão denso ofuscando toda negação do seu existir.

Eu... Apenas... Rendo-me!

Dentre seus nomes criados na versões dirigidas por tantos seres que são a forma física de ti. Jeová, Deus, Jesus, Adonai... Questiono-me apesar de estar errado, qual seria seu verdadeiro pseudônimo, ou, seria a minha antiga versão na qual minha fé era regente e unânime a sua.

Rendo-me.

Não foi assim quê, através de uma colega detentora da verdade absoluta, revelou-me o seguinte paradoxo:

"Nem toda fé chega ao senhor."

Meu Deus, fiquei tão absorto, quanto lesado, entretanto, nesse ínterim, percebi neste momento a grandeza da sua sabedoria milenar, mas, dada a descoberta fenomenal que só o senhor seria capaz de prover, naquele momento entristeço-me em prol das tantas almas perdidas que ofereceram tão erroneamente sua fé.

E, mais uma vez com pesar... Rendo-me.

São aqueles a margens da nossa sociedade, que, através da sua fé, pede mesmo sem ter, forças. Um momento de liberdade de seus vícios que trás consigo uma avalanche de acontecimentos vis.

São aquelas crianças quê, ajoelhadas ou deitadas em sua cama, pede em fé, um brinquedo de natal, sua saúde no leito do hospital pelo câncer que o consome, entre tantos quê, com sua fé descompensada rogam.

Somos nós, os tantos rebanhos estourados pelos campos da vida quê, num momento ou outro, estamos pedindo com fé, alguma graça por menor que seja, mas quê inutilmente, pensa chegar ao senhor...

Em seu nome... Rendo-me a isso.

Rendido as suas vontades ditas da Igreja onde a verdade (A colega citada.) foi derramada em mim, na transformação sentida na minha alma ontem descrente, no contato com esse Deus em espírito e vida, tentarei sem cogitar, congregar imensuravelmente para quê, essas pessoas possam enxergar a "verdade verdadeira", com isso, mudar a fé neles existentes cuja intenção é boa, apenas tem como teor a fé desviada com erros grotescos. Ontem, eu achava que fé tinha como denominação os seguintes significados:

- "Confiança" "Crença" "Credibilidade".

Sentimentos sem qualquer comprovação, mas quê, irremediavelmente não tem lugar a dúvidas seja ela qual for o âmbito descrito, desse modo, a crença em você, eu ignorantemente, achava que nos aproximava, nesta mesma situação, eu tinha uma confiança inabalável diante de ti, e, agora eu, percebo a frágil credibilidade que tinha nas tantas vezes quê, tive fé em você, e pergunto-me:

- Para que ter tantos conhecimentos didáticos em faculdades renomadas, entender meu processo pela evolução da própria natureza, até mesmo, dar ouvidos a própria razão ao qual me ofertou, se tenho em meu trabalho, a colega conhecedora dessas verdades universais ao lado da Igreja cuja doutrina vem do seu livro, e, de um exímio pastor na busca incessante de dízimos em seu nome...

Decididamente Senhor, rendo-me a sua des'GRAÇA que envolve tantas almas desgraçadamente a procura de uma resposta cuja pergunta já foi respondida à anos...

Rendo-me!

Texto: Rendo-me...

Autor: Osvaldo Rocha Jr.

Data: 30/11/2023 às 10:40

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 30/11/2023
Código do texto: T7943796
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