UM OLHAR SOBRE GAZA
(Fr/Pns/500
Nessa hora, trágica que, perfura o peito e corpos a consciência lateja no abandono fundo, disperso do mundo e a morte não dorme; esse último abandono condensa e não há movimento. Há lutos conjugados dentro das tardes entre coroas funéreas no abraço das mortalhas e outros mortos vivos caminhando numa tristeza ilimitada, desolada. Pensam nas flores que não possuem pisando entre destroços e areias do deserto.
(Faixa de Gaza)