O RETORNO

As paredes eram frias, e tão presente,

Olhava- as como se olhasse algo que conhecia e não queria na vida;

Ela reservava o que a realidade tinha a oferecer...mas o quê?

Naquele exato momento, as vestes em trapo, exaustão da caminhada infrutífera, pois plantava sem terra esperando ver a beleza das flores e, colher os frutos adocicados.

Frutos sem gosto, sem ter o sol, este que era uma paisagem na pintura íntima dos sentimentos, indo ao encontro das lucinacoes.

Quanto tempo?

Não se sabe pois, um dia poderia ser considerada eternidade, elas, as ilusões com emoções

Somente as emoções levavam a um piso falso, caindo no precipício profundo das decepções no olho das ilusoes.

Sair dali?

Labirinto que a esperança levava pelo braco por linhas no tempo, fazendo um cronograma da qual não queria sair dali, de alguma forma mantinha viva uma vida vazia.

O olhar percorria aquelas paredes, a sensação de que havia saído de algum lugar e colocada ali.

Os dias foram se passando, a sensibilidade usada pelas observações dos acontecimentos ao meu redor,

Sabia que alguns fatos corridos no presente estava correndo no meu passado recente, em outra figura que não era eu.

Não estava dando importância, porém ,vi que era representada,

estava numa realidade, dura, fria, essa parede separava - me das ilusoes.

Queridos leitores estou de volta,

Muitas reflexões

Abracos a todos e, agradeço o carinho recebido nesse espaço em ausência.

isis inanna
Enviado por isis inanna em 18/11/2023
Reeditado em 19/11/2023
Código do texto: T7934957
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