Precipício
Seria você capaz de segurar minhas mãos,
quando eu de frente a um precipício,
tomado pelas desilusões da vida,
decidir me precipitar a uma insana liberdade?
Seria eu capaz de confiar em tuas mãos estendidas,
as compreendendo como um gesto de empatia,
despidas de um tutorial imposto,
ou joguete pré inquisidor?
Seriamos nós capazes de abrir mão do eu,
e estender as mãos,
e se agarrar as mãos,
como quem quer cortar os vícios que causam a queda?