COMO FÊNIX

 

Estava morta em um mundo escuro.

Sofrida por vendavais que golpeavam meu corpo.

Minha vista turva já não mais enxergava esperança

Meus lábios não sabiam mais sorrir,

Meu rosto abafará o semblante da alegria,

Minhas mãos trêmulas não mais procuravam ajuda.

Cambaleava cabisbaixa, acanhada, humilhada e desiludida.

Já não tinha forças!

Perderá os sonhos pelos caminhos percorridos de uma vida sem sentido.

Agia na rotina, acomodada e habituada a ser submissa.

Obedecer e calar, calar e obedecer.

Vivia robotizada a espera apenas que o sol nascesse e a lua se fosse

Ou que a lua voltasse e sol  pôr-se.

Nos meus dias não tinha expectativas, projetos, ambições ou aspirações.

Semanas e meses apenas respirava, aceitava que eu existia.

Até que, sem esperar, sem aguardar, sem compreender.

Você surgiu em meu viver.

Não sei de onde, não sei como, não tem explicação, não existe um porquê?

Você surgiu e meu espirito reviveu.

Sinto-me como a ave Fênix,

Teu amor me fez renascer.

Tirou-me das cinzas ainda ardente,

Resgatou-me de um lago de brasas quentes.

Mostrou-me novos sonhos e ensinou-me a ter esperanças.

Deu-me fôlego, vida.

Pegou-me com candura.

Amou-me.

 

LaBelledeJour

LaBelledeJour
Enviado por LaBelledeJour em 17/11/2023
Reeditado em 30/11/2023
Código do texto: T7933893
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